O ex-ministro da Cidadania e pré-candidato ao governo da Bahia, João Roma (PL), em sabatina ao UOL/Folha de São Paulo na manhã desta segunda-feira (23), disse que não foram ignoradas determinações do Tribunal de Contas da União (TCU) para que R$ 89,8 milhões que deveriam ser direcionados para mitigar o impacto da pandemia de Covid-19 em comunidades pobres fossem utilizados para aquisição de equipamentos agrícolas para aliados.
“Não contrariamos nenhuma decisão [do TCU]. Esses recursos eram para ser investidos na área social, e a aquisição desses tratores vai justamente na área de inclusão social produtiva, justamente na área de agricultura familiar, em um programa que está interligado com o Auxílio Brasil, o Alimenta Brasil”, justificou o ex-ministro e deputado federal.
Ele ainda afirmou que a Bahia foi o estado mais beneficiado não pelo fato de ele ser pré-candidato ao governo. “A Bahia foi o mais beneficiado por questão de população e território”, disse Roma, segundo quem muitos prefeitos receberam os equipamentos. “Ninguém perguntou a qual partido estava filiado [o prefeito]. Essa é uma mudança de postura muito clara que o governo Bolsonaro tem implantado”, disse Roma, durante a sabatina.
O ex-ministro disse ainda que o combate à fome era uma das principais bandeiras do PT, mas que o programa Fome Zero, por exemplo, não deu certo porque os petistas teriam virado as costas para o setor produtivo. Ele salientou que o envio de maquinários é uma questão essencial para transformar moradores do campo e produtores rurais. Com informações do Política Livre.