A União Geral dos Trabalhadores da Bahia (UGT-BA) irá lutar para que o Senado não aprove o Projeto de Lei 2401/2019, que regulamenta a prática do ensino domiciliar, conhecida como “homeschooling”. O texto foi aprovado pela Câmara do Deputados no último dia 19.
Na avaliação do presidente da UGT-BA, Marcelo Carvalho, essas propostas são uma tentativa de precarizar ainda mais a educação brasileira, em especial para os alunos mais pobres, “por eliminar a obrigatoriedade de frequentar a escola e tentar cercear o desenvolvimento de uma educação crítica e de qualidade”.
“Este é um novo atentado do bolsonarismo à educação no Brasil, que visa controlar o desenvolvimento do pensamento crítico e democrático nas escolas brasileiras”, disse o dirigente sindical, ao citar o novo ensino médio e o movimento “Escola Sem Partido”.
A educação domiciliar é uma das bandeiras do presidente Jair Bolsonaro e de seus apoiadores.
Ainda segundo Marcelo Carvalho, com a aprovação do homeschooling as crianças serão privadas de ir à escola, onde o ambiente proporciona a socialização e convivência com outros estudantes. As informações são de assessoria.