O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou em entrevista à CNN Brasil, nesta quarta-feira (8), que disse que quem recebe R$ 400 por mês do Auxílio Brasil pode até ter dificuldades, mas não passa fome. Ele disse ainda que o presidente fez o que está ao seu alcance para reduzir a insegurança alimentar grave no Brasil.
As declarações do senador foram dadas ao comentar o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, que apontou que 33,1 milhões de pessoas hoje no país passam fome.
“Quem recebe R$ 400 por mês de Auxílio Brasil pode ter dificuldades, mas fome não passa. O presidente Bolsonaro zerou os impostos federais que existem sobre arroz, feijão, zerou impostos de importação sobre os derivados do petróleo que vêm abastecer as nossas redes de postos. Quer dizer: o que está ao alcance dele ele está fazendo”, disse Flávio Bolsonaro.
Assista:
🍽️ Flávio Bolsonaro rejeita dados de aumento da fome no Brasil: "Quem recebe R$ 400 de Auxílio Brasil pode passar dificuldades, mas fome não passa", disse.
Pesquisa da Rede Penssan indicou que 33 milhões de brasileiros, hoje, enfrentam insegurança alimentar grave (fome). pic.twitter.com/h1TUblaMyw
— Central da Política (@centralpolitcs) June 9, 2022
De volta ao mapa da fome
O governo Bolsonaro levou o Brasil de volta ao mapa da fome, que hoje atinge 33,1 milhões de pessoas – número superior ao de 1993, quando 32 milhões não tinham o que comer. Estudo da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan) divulgado nesta quarta-feira revela ainda que mais da metade da população convive com algum tipo de insegurança alimentar.
De acordo com o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, 58,7% dos brasileiros não têm acesso a uma alimentação adequada devido à renda. Em números absolutos, são 125,2 milhões de brasileiros nessas condições, aumento de 7,2% em relação a 2020, início da pandemia de Covid-19. Com informações da Revista Fórum.