O ex-presidente Lula decidiu participar do cortejo ao 2 de Julho no meio da multidão. O pré-candidato a presidente petista estava na companhia do governador Rui Costa e do pré-candidato ao cargo Jerônimo Rodrigues. A caminhada começou na Lapinha e seguiu em direção ao Campo Grande.
Ovacionado, Lula destacou que a data precisa ser respeitada e disseminada pelo país. “É importante que o povo brasileiro conhecesse o que é o 2 de Julho na Bahia. A independência foi feita com sangue, com morte de indígenas, padres, freiras, do povo trabalhador. Não é um desfile militar, é um desfile do povo. Isso é independência”, declarou Lula, que foi ovacionado com gritos de “Olê, olê, olê, olá, Lula, Lula”.
Os petistas participaram de um cortejo ao lado de parceiros políticos e de apoiadores. No início do percurso, Rui destacou o retorno da festa, que ficou dois anos suspensa por conta da pandemia da covid-19, e citou os 200 anos da independência do Brasil na Bahia.
“O número de pessoas aqui é muito maior do que em 2019, quando conseguimos realizar pela última vez porque as pessoas estão com vontade de ir para a rua, comemorar, aproveitar essa data cívica”, disse.
“Queria destacar que esse 2 de Julho ganha uma importância extraordinária por comemorarmos os 200 anos de Independência. O povo baiano tem um histórico de luta, e vai lutando para superar fome, o desemprego e superar as dificuldades que o Brasil está passando”, completou.
Mais tarde, às 10h30, Lula, Rui e Jerônimo seguem para a Arena Fonte Nova, para dar seguimento às celebrações. Também está prevista a participação do senador Jaques Wagner no evento. “A presença de Lula aqui significa a esperança para o povo da Bahia, o povo do Nordeste, e do povo brasileiro por dias melhores”, completou Rui.
Rui falou ainda sobre o significado da data que está sendo festejada hoje. “Aqui é um momento de alegria e comemoração. É a data que, para mim, representa a verdadeira Independência do Brasil e o meu desejo é que um dia essa data seja reconhecida nacionalmente. Uma coisa é a proclamação, o grito de independência, mas não se materializou nos meses seguintes. Se não fosse a Bahia, a independência poderia demorar mais ainda do que demorou”. Com informações do Correio.