A igreja batista Pibara, localizada em Aracruz (ES), expôs um outdoor com dizeres LGBTfóbicos em frente a um colégio particular, que faz parte da instituição religiosa. No outdoor vemos a imagem de uma família embaixo de um guarda-chuva com os dizeres “Bíblia sagrada” se protegendo de uma chuva de arco-íris, símbolo da comunidade LGBTQIA+. Ao lado, a seguinte legenda: “A Bíblia é a única proteção contra o ativismo LGBTQIA+”.
Mês do orgulho passou e voltamos a programação normal aqui em ARACRUZ/ES.
AJUDEM A DIVULGAR!! #Homofobia #gaypride #LGBT #PrideMonth pic.twitter.com/F7WdykqjIq
— omar souleyman remix (@rosaliotw) July 8, 2022
Internautas lembraram que essa não é a primeira vez que a instituição religiosa Pibara exibe um outdoor com discurso de ódio às LGBTQIA+. Em 2020, como resposta a campanha de Dia dos Pais da Natura, que trazia o vereador Thammy Miranda (PL-SP) como símbolo da paternidade, a igreja divulgou a seguinte mensagem com o outdoor.
E não podemos esquecer do outdoor que eles colocaram em 2020, quando a Natura apresentava o Thammy Miranda (filho da Gretchen) nas propagandas de dia dos pais. pic.twitter.com/RISd6iLwr5
— capixa (@alohanecomh) July 9, 2022
“Não é natural colocar uma mulher como símbolo do Dia dos Pais, quando a Bíblia afirma ser o homem. Então… HOMENS, feliz Dia dos Pais”. Quem também gostou da campanha de ódio da igreja Piabar foi o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) que, por meio de suas redes declarou que os “gays são manipulados pelo movimento LGBT”.
Parabéns ao pastor da igreja por se posicionar.
Ativismo LGBT nada tem a ver com defesa dos gays, mas sim em usá-los como massa de manobra política para a esquerda chegar ao poder e destruir a igreja.
*Via @PlenoNews:https://t.co/4SZDhoffjk
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) July 11, 2022
Ainda que esteja dentro de um espaço privado, desde junho de 2019 que os discursos de ódio contra a comunidade LGBTQIA+ são penalizados criminalmente, pois, a o Supremo Tribunal Federal (STF) equiparou o crime de homofobia ao racismo diante da omissão do Congresso Nacional ao legislar contra a pauta ao enterrar o PLC 122/06, que visava tornar crime os atos LGBTfóbicos. Com informações da Revista Fórum.