O candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal João Roma (PL) disse que a Embasa tem prestado um serviço ruim aos cidadãos baianos “devido ao loteamento de cargos por razões meramente políticas para preencher posições em que deveriam estar técnicos capacitados”.
“A Embasa teve um importante papel, não se pode tirar todo o mérito da empresa, em especial dos seus servidores. Mas o que se vê hoje é que ela está sendo atacada justamente por uma prática política atrasada”, disse Roma ao ser questionado pelos apresentadores Neto Maravilha e Cosme Bonfim, que reproduziram a pergunta de um ouvinte durante entrevista à Rádio Rainha FM, de Senhor do Bonfim, nesta terça-feira (2).
O ouvinte disse que a prestação de serviços da estatal baiana deixa muito a desejar em Senhor do Bonfim e os apresentadores reforçaram que as reclamações ocorrem em todo o Estado.
“O que não dá para aceitar é ver uma empresa sendo loteada, que é posta a serviço de grupos de poder. Isso não está contribuindo paro o desenvolvimento da Bahia. Hoje, se um produtor precisa perfurar um poço, ele passa cinco anos sem conseguir sequer uma outorga e, com isso, ele perde financiamento, deixa de gerar emprego e a economia não gira”, comentou Roma, para quem a Embasa já poderia executar parcerias e levar desenvolvimento a outras regiões do Brasil.
Ele apontou que os resultados dessa política “atrasada” são vistos no quotidiano dos baianos. “Vemos as pessoas vivendo como se nós estivéssemos ainda no século passado. Senhores carregando lata d’água na cabeça. Pessoas sem abastecimento d’água. Isso precisa mudar e a forma de fazer isso é justamente oxigenando, trazendo para a planilha assuntos objetivos”, disse.
O candidato do PL a governador ainda sugeriu que o eleitor deva perguntar por que as empresas públicas federais, que estavam dando prejuízo, e segundo ele, melhoraram a imagem que tinham e são produtivas com a gestão do governo do Presidente Jair Bolsonaro.
“Nós precisamos colocar uma gestão adequada, com profissionais, e não fazer esse loteamento político em cada departamento da Embasa. Você tem que beijar a mão de um ou de outro porque sabe que está loteada. Essas práticas é que não funcionam mais nos dias de hoje”, enfatizou João Roma.