A Associação Jurídica dos Profissionais em Educação da Rede Pública Estadual da Bahia (Ajuprof-BA) denuncia, ao Ministério Público da Bahia (MP-BA), que os profissionais da rede estadual de ensino da Bahia deixarão de receber R$234 milhões, referentes aos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), caso o Sindicato dos Professores da Bahia (APLB) intermedeie o processo de transferência desses recursos, dos cofres estaduais para as contas dos professores.
O valor, segundo a associação, é equivalente a 10% dos R$2,34 bilhões autorizados pelo Governo Federal, em 15 de julho, para o pagamento de abono à categoria na Bahia. O percentual seria embolsado pela APLB a título de honorários advocatícios. Contudo, a associação defende o repasse do valor integral ao magistério, sem mediação e descontos e por isso, acionou o MP-BA para cobrar esclarecimentos e barrar a interferência da APLB, denunciando as supostas irregularidades desse caso. Jornal da Chapada com informações de Acesse Política.