A menos de 50 dias das eleições, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua à frente do presidente Jair Bolsonaro (PL) na corrida presidencial, segundo pesquisa Genial/Quaest publicada nesta quarta-feira (17).
Em cenário envolvendo dez candidaturas, o petista tem 45% das intenções de voto, contra 33% do atual mandatário. Ciro Gomes (PDT) aparece em terceiro lugar, com 6%, seguido por Simone Tebet (MDB), com 3%.
A pesquisa Genial/Quaest ouviu 2.000 pessoas com mais de 16 anos entre os dias 11 e 14 de agosto. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O número de registro na Justiça Eleitoral é BR-01167/2022.
A pesquisa da Quaest é financiada pela corretora de investimentos digital Genial Investimentos, que é controlada pelo banco Genial.
Os demais candidatos — Vera Lúcia (PSTU), Felipe D’Ávila (Novo), Eymael (Democracia Cristã), Sofia Manzano (PCB), Soraya Thronicke (União Brasil) e Leonardo Péricles (Unidade Popular) — não pontuaram. Indecisos somaram 6%, e voto em branco ou nulo, outros 6%.
Em relação à última pesquisa Genial/Quaest, publicada no último dia 3, Lula e Bolsonaro oscilaram um ponto percentual para cima. A distância entre os dois, portanto, permanece em 12 pontos percentuais.
Na simulação de segundo turno, o ex-presidente tem 51% dos votos, e Bolsonaro, 38%. O índice de rejeição de Bolsonaro é de 55%, contra 44% de Lula. A pesquisa aponta ainda que 52% não votariam em Ciro Gomes.
Em relação à avaliação do governo federal, a pesquisa mostrou que 41% dos entrevistados classificam a gestão de Bolsonaro de forma negativa, e 29% de forma positiva. No levantamento anterior os números eram de 43% e 27%, respectivamente.
Entre as mulheres, os índices oscilaram fora da margem de erro. Segundo a pesquisa, 43% avaliam o governo de forma negativa, e 27% de forma positiva. Na última rodada, os percentuais eram, respectivamente, de 48% e 24%.
A primeira-dama Michelle Bolsonaro tem intensificado suas participações em eventos públicos nos últimos dias a pedido de aliados do presidente, uma vez que o mandatário tenta diminuir a rejeição entre as mulheres.
O levantamento mostrou também que 65% dos entrevistados afirmam que já definiram o voto, e que 33% dizem que ainda podem mudar de candidato. Com informações do Folhapress.