As abstenções nas urnas eletrônicas chegaram a 32,7 milhões. O número equivale a 20,9% dos eleitores aptos, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em relação à última eleição geral, em 2018, quando o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) foi eleito, o atual número é semelhante. Na época, o pleito teve 20,3% de abstenção, a segunda maior desde a redemocratização.
Em contrapartida, os votos nulos e brancos obtiveram uma queda em comparação com 2018. Agora, esses votos somaram 4,20%, número que é quase a metade em comparação com o índice de 8,8% atingido na eleição geral de quatro anos atrás.
Perfis dos mais atuantes nas eleições
Conforme informações do TSE, eleitores das regiões Sul e Nordeste, mulheres, com ensino superior e localizados em cidades grandes com mais de 200 mil habitantes ou que ficam municípios muito pequenos de até 5 mil habitantes são os que maior têm comparecimento nas eleições.
Já os eleitores homens, do Sudeste e Centro-Oeste, com ensino fundamental, no exterior, localizados em cidades pequenas ou médias, acima de 75 anos ou abaixo de 18 são os mais responsáveis pela abstenção no Brasil. Jornal da Chapada com informações de Exame.