A Justiça do Trabalho determinou que 90% dos pilotos e comissários de bordo vão ter que trabalhar durante a greve da categoria. A decisão foi da ministra do Tribunal Superior do Trabalho Maria Cristina Peduzzi. Mesmo com essa decisão, os aeronautas garantem que os serviços serão paralisados durante a greve anunciada para esta segunda-feira (19).
A decisão é resultado de uma ação do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias. Os empresários pediram que a greve fosse declarada abusiva. A ministra negou o pedido, mas determinou o percentual mínimo que, praticamente, impede a adesão da maioria dos trabalhadores.
Segundo a ministra Peduzzi, o serviço prestado pela categoria é essencial e a greve foi aprovada em um período de aumento da demanda por transporte aéreo. Apesar da decisão, o Sindicato Nacional dos Aeronautas anunciou que a greve está mantida, com paralisações de duas horas por tempo indeterminado.
Entre 6 e 8 da manhã, nos aeroportos de São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte e Fortaleza. Os aeronautas pedem definição dos horários de início de folgas, proibição de alteração das escalas, cumprimento da regra de tempo mínimo em solo entre voos, reposição das perdas inflacionárias e reajuste real nos salários. A categoria argumenta que os altos preços das passagens aéreas aumentaram os lucros das empresas. Com informações da Agência Brasil.