A defesa de Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do DF, ironizou a minuta do golpe por erros de português. O documento previa instaurar um estado de Defesa no TSE para alterar o resultado das eleições. “Ao começar a ler, já viu que era uma coisa terrível, boba e que não tinha qualquer repercussão. Tanto é que aquilo ficou para ser jogado fora”, acrescentou Demóstenes.
A defesa também diz que vai pedir, até a próxima segunda-feira (6), a suspensão da prisão preventiva de Torres. Em depoimento ontem à Polícia Federal, Anderson Torres também tentou minimizar a importância da minuta, dizendo que ela “não tinha viabilidade jurídica”, era “muito ruim” e “descartável”. Anderson Torres diz não fazer ideia de quem a elaborou e que, “em razão da sobrecarga de trabalho”, levava alguns documentos para casa.
Em depoimento à PF, Torres diz acreditar que uma funcionária que arruma sua casa colocou a minuta golpista na estante onde ela foi encontrada. Anderson Torres foi preso assim que chegou em Brasília, no dia 14 de janeiro, por suposta leniência em relação aos atos golpistas do dia 8 daquele mês. Com informações do Política livre