Um mês após arruaça em Brasília, 917 bolsonaristas seguem presos. Ao todo, 612 homens estão no Complexo Penitenciário da Papuda e 305 mulheres na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como ‘Colmeia’. Outros 460 fundamentalistas da extrema direita, que se prestaram a participar dos ataques às sedes dos três poderes, estão utilizando tornozeleira eletrônica. Os dados foram atualizados na tarde desta quarta-feira (8) pela Secretaria de Administração Penitenciária do DF.
Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, os bolsonaristas liberados que estiverem com tornozeleiras eletrônicas estão proibidos de usarem redes sociais, tiveram os passaportes cancelados e eventuais licenças para porte de armas suspensos. O total de detidos em 8 de janeiro foi de 1984 golpistas.
Na última semana mais 152 golpistas presos no acampamento do QG do Exército foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República pelas tentativas golpistas de 8 de janeiro. Somadas, as denúncias já oferecidas pela PGR já colocaram 653 apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) diante da Justiça. Eles terão de responder pelos crimes de associação criminosa e de incitar animosidades entre as Forças Armadas e os Poderes Constitucionais.
“O QG do Exército apresenta evidente estrutura a garantir perenidade, estabilidade e permanência dos manifestantes”, diz o subprocurador-geral Carlos Frederico Santos, que assina as denúncias. À frente do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos, Santos pede que, além do processo criminal, os denunciados também paguem indenizações pelos danos ao patrimônio público. Com informações da Revista Fórum