Na hora de escolher o nome para um filho, muitas pessoas buscam homenagear um familiar, um esportista ou um cantor famoso, figuras bíblicas, entre outras possibilidades. No caso de Daniele Pereira Brandão Xavier, a escolha de Amayomi como nome para sua filha não seguiu esses roteiros. Como não foi encontrado nenhum registro do uso deste nome, foi necessária uma autorização do cartório.
Ao descobrir a gravidez, Daniele, que já tinha dois filhos, um de 20 anos e uma menina de 6, contou em entrevista à Revista Crescer que, ao conversar com sua irmã Kelly sobre o nome da nova filha, fizeram “algumas pesquisas”. “Vimos que existia ‘Abayomi’. Achei super parecido com o nome da mais velha, Amabile, então decidi naquele momento que seria ‘Amayomi'”, disse.
Ao registrar a filha na maternidade em São Paulo – o nascimento ocorreu em outubro de 2022 -, a atendente achou o nome diferente e buscou nos registros se já havia sido registrado em outras ocasiões. “Ela fez várias pesquisas a respeito e só achava o nome Abayomi. A funcionária me informou que teria que pedir autorização do cartório central para registrar. Caso contrário, só poderia registrar após processo judicial”, relatou a mãe.
Após uma análise para avaliar se o nome não é difícil de ser pronunciado ou vexatório para o recém-nascido, o cartório deu autorização para que a criança fosse registrada como Amayomi. “Saber que minha bebê é a primeira e única é algo bem diferente”, afirmou a mãe, orgulhosa de Amayomi ser a primeira pessoa com essa nomenclatura no Brasil. Com informações do Terra.