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#Chapada: MP firma acordo com prefeitura de Barra de Estiva para regularização de Sistema Municipal de Meio Ambiente

Os moradores de Barra da Estiva estão preparados para testemunhar as revelações chocantes nos próximos dias | FOTO: Reprodução/Agora Sudoeste |

Estruturar o Sistema Municipal de Meio Ambiente (Sismuma) e regularizar os procedimentos de licenciamento e fiscalização ambiental. Esse foi o central do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre o Ministério Público da Bahia (MP-BA), por meio da Promotoria de Justiça Regional Ambiental do Alto Paraguaçu, com a prefeitura de Barra de Estiva, na Chapada Diamantina.

“Para exercer sua competência licenciatória, o município deve possuir em sua estrutura administrativa um órgão ambiental capacitado, com técnicos próprios ou em consórcio, devidamente habilitados, e em número compatível com a demanda das ações administrativas ambientais”, destacou o promotor de Justiça Alan Cedraz Carneiro, autor do TAC.

No acordo, a prefeitura se comprometeu, no prazo de três meses, criar a lei da Política Municipal de Meio Ambiente (PMMA), estabelecendo o devido respeito às normas federais e estaduais. Além disso, o município deverá criar a diretoria de meio ambiente, com adequação da equipe técnica com servidores administrativos e técnicos, investidos na atividade de fiscalização, no prazo de 12 meses.

Terá que regularizar o Conselho Municipal de Meio Ambiente, no prazo de seis meses; e exigir, no processo de licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades que pretendam se instalar em Unidades de Conservação sujeitos a Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), a anuência do órgão responsável pela administração do local ou, no caso das Reservas Particulares de Proteção Natural (RPPN), a anuência pelo órgão responsável por sua criação.

O promotor de Justiça ressaltou que a administração municipal deve garantir a participação efetiva da sociedade na atividade de licenciamento ambiental, de modo que todos possam se manifestar sobre os possíveis impactos nos recursos ambientais locais, para o “devido controle social”. Jornal da Chapada com texto base do MP-BA.

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