As cidades de Lençóis, Mucugê, Rio de Contas e Igatu (distrito de Andaraí) são verdadeiros museus vivos da história da mineração de diamante na Bahia e no Brasil. O patrimônio arquitetônico da Chapada Diamantina leva o imaginário aos séculos passados, encantando e contando visualmente a história.
Começando por Lençóis, um dos lugares mais procurados da Chapada Diamantina. O município teve o conjunto arquitetônico e paisagístico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1973. Seus atrativos são casarias do século XIX, e o melhor, pode ser visto do centro da cidade, preserva a história e a cultura herdadas do garimpo.
O conjunto arquitetônico e paisagístico, especialmente o cemitério de Mucugê, foi tombado pelo Iphan em 1980. A cidade é uma das mais antigas da Chapada e se destacou como um dos principais centros de exploração de ouro e de diamantes na região, da mesma forma que Lençóis.
Já Rio de Contas foi tombada em 1980. O conjunto arquitetônico reúne praças e ruas que ainda apresentam o traçado antigo, com monumentos públicos e religiosos em pedra, casario em adobe e igrejas barrocas.
A área reúne construções centenárias, que representam uma arquitetura civil sem paralelo em todo o sertão baiano. Dentre 287 edificações, estão a Casa de Câmara e Cadeia (atual Fórum), a Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento e a Igreja Santana, todas tombadas como bens individuais em 1958.
Igatu é um distrito do município de Andaraí, tombado em 2000. A cidade também é conhecida como a “Machu Picchu Baiana”. O tombamento abrange as ruínas de habitações de pedra localizadas entre a ponte sobre o rio Coisa Boa e a margem esquerda em direção à trilha do antigo garimpo local. O núcleo original de fundação, datado de meados do século XIX, encontra-se em ótimo estado de conservação e o perímetro tombado possui, aproximadamente, 200 imóveis.
A cidade é considerada um museu vivo da história da mineração de diamante no Brasil, e na Galeria Arte e Memória (um museu a céu aberto) estão utensílios utilizados pelos garimpeiros e escravos. Com informações do Guia Chapada Diamantina.