Um padrasto foi condenado a 1.080 anos de prisão por estuprar a enteada durante um período de quatro anos. De acordo com a sentença, ele cometeu o crime por pelo menos 90 vezes, recebendo pena por cada uma delas. A sentença é uma das maiores já determinadas na história do Poder Judiciário de Santa Catarina e foi divulgada na tarde desta quarta-feira (10). O réu está preso e não pode recorrer em liberdade.
O caso tramita em segredo de Justiça e não foi divulgada a cidade em que o caso ocorreu, para preservar a identidade da vítima. Foi informado apenas que o município fica na região Norte do estado. A violência contra a enteada começou em 2019 e terminou neste ano, após a mãe dela flagrar um abuso. Os crimes contra a vítima se iniciaram quando ela tinha 8 anos e terminaram quando tinha 12. Após o flagrante, o réu foi preso em 13 de fevereiro. Ele foi condenado por estupro de vulnerável por 90 vezes, com aumento de pena por ser o padrasto da vítima.
Prisão
No dia em que o réu foi preso, ele tentou impedir a mulher de entrar no cômodo em que ele estava com a vítima, porém a mãe desconfiou e chamou a Polícia Militar. Os policiais comprovaram o abuso e a autoria, com depoimentos da menina, de testemunhas e do próprio acusado, que confessou o crime. Para chegar à pena de 1.080 anos, o juiz explicou na sentença que a continuidade dos abusos indica um hábito da prática criminosa. As informações são do g1 Santa Catarina.