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#Vídeo: Professor José Geraldo ‘humilha’ deputada bolsonarista com discurso acadêmico; parlamentar se sentiu ofendida

O professor José Geraldo deu uma aula durante sua participação na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST | FOTO: Montagem do JC |

O professor da Universidade de Brasília (UnB) e pesquisador voluntário, José Geraldo de Souza Júnior, rebateu na tarde desta quarta-feira (14) uma declaração da deputada federal Caroline de Toni (PL-SC). Durante participação na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o acadêmico disse que não era possível debater com a parlamentar quando ‘sua percepção só lhe permite enxergar o que já tem escrito na sua cognição’.

A deputada pediu a palavra e atacou o MST, sem formular uma pergunta objetiva ao professor, que, por sua vez, disparou: “Não tenho como discutir com a deputada, porque sua visão de mundo, sua percepção só lhe permite enxergar o que a senhora já tem escrito na sua cognição”, rebateu o professor. “A senhora vai ver não o que existe, mas é o que a senhora recorta da realidade. A realidade é recortada por um processo cognitivo de historialização. Então eu não posso discutir um tema que contrapõe visão de mundo, concepção de mundo”

Veja o vídeo:

Quem é José Geraldo?
Nascido na capital do Rio de Janeiro e com 76 anos de idade, José Geraldo de Sousa Júnior é servidor público e atualmente professor titular da Universidade de Brasília (UnB), assim como docente no Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares (CEAM). Possui doutorado em Direito pela Faculdade de Direito da UnB (2008), na qual leciona, e é especializado em Direito, Estado e Constituição e já foi reitor da universidade do ano de 2008 a 2012.

Professor José Geraldo é defensor de uma universidade democrática, inclusiva e emancipatória | FOTO: Agência Brasil |

Em 1973, fez graduação em Ciências Jurídicas e Sociais pela Associação de Ensino Unificado do Distrito Federal. Ao longo do tempo já realizou diversas publicações de obras autorais como “Da Universidade Necessária à Universidade Emancipatória”, “Para uma Crítica da Eficácia do Direito” e “O Direito Achado na Rua: Sujeitos Coletivos. Só a Luta Garante os Direitos do Povo!”. Com informações do portal Metrópoles.

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