Um tremor de terra de baixa magnitude, registrado na última segunda-feira (19), às 16h59, abalou o município de Lapão, na região da Chapada Diamantina. O evento, de magnitude 1.7 mR, foi detectado pela Rede Sismográfica Brasileira e analisado pelo Laboratório Sismológico da UFRN. Moradores locais relataram ter ouvido e sentido o tremor.
No dia anterior, um tremor de magnitude preliminar de 2.1 mR já havia ocorrido no município de Jacobina na Chapada Norte. Esses eventos destacam a importância do monitoramento contínuo da atividade sísmica e da preparação para situações de risco. Embora não tenham ocorrido danos significativos, é essencial que as autoridades e a população estejam atentas às orientações dos especialistas em caso de novos tremores.
O que significa?
O termo “mR” se refere a “magnitude de Richter”, uma escala utilizada para medir a magnitude dos tremores de terra. Essa escala é uma maneira de quantificar a energia liberada durante um terremoto. No entanto, é importante ressaltar que a escala de Richter é logarítmica, o que significa que um aumento de 1 na escala representa um aumento de 10 vezes na amplitude do terremoto e aproximadamente 31 vezes mais energia liberada.
No caso específico mencionado, o tremor em Lapão teve uma magnitude de 1.7 mR, o que indica um terremoto de baixa intensidade. Geralmente, tremores com magnitude abaixo de 3.0 mR são considerados de baixa intensidade e podem ser sentidos por pessoas próximas ao epicentro, mas raramente causam danos significativos.
É importante destacar que a magnitude de um terremoto não é o único fator determinante para avaliar a sua periculosidade. Outros elementos, como a profundidade do foco sísmico e a distância da área habitada, também influenciam no impacto sentido pelos indivíduos.
Jornal da Chapada