O palco da Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA) recebeu o espetáculo ‘2 de Julho – A Ópera da Independência’, na sexta (21) e (22) sábado, tendo a entrada de forma gratuita. A obra é baseada no livro ‘2 de Julho – A Carta de Alforria’ de Cleise Mendes, o espetáculo conta ainda com direção musical assinada pelo cantor e compositor Gerônimo Santana e coreografia de Jorge Silva.
Com entrada franca e ingressos disponibilizados pelo Sympla e na bilheteria do teatro, o musical teve sua segunda e última apresentação realizada neste sábado (22), às 19h.
O secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro, comenta que a ludicidade facilita o reconhecimento popular da história e empodera o povo na luta por mais liberdade. “A história é construída através da memória, mas também através do caráter lúdico, que traz a capacidade do encantamento com as cores, a música que envolve a plateia. É uma alegria muito grande estarmos celebrando esse momento com criatividade, cores e arte”, comenta Bruno Monteiro.
Na montagem, a história é narrada pelo poeta imortal Castro Alves, que em uma posição de quem tudo sabe, faz do espetáculo “2 de Julho – A Ópera da Independência” um instrumento de valorização da Bahia no desfecho da independência do Brasil. Durante a apresentação, os atores dão vida aos heróis e heroínas da liberdade.
Dentre os personagens que subiram ao palco, está Maria Felipa. A heroína que aderiu à batalha na Ilha de Itaparica foi interpretada pela atriz Bárbara Borgga, que não escondeu a satisfação em fazer parte da montagem.
“É uma emoção muito grande, porque Maria Felipa foi uma mulher desbravadora, que em 1822, juntou 200 mulheres para enfrentar os ataques portugueses. É uma representação feminina, negra, indígena, baiana, presente, lutadora, como nós somos hoje, nesse momento que nós vivemos”, disse a atriz.
O musical tem texto de Cleise Mendes e direção de Paulo Dourado, integra o Plano de Ações em comemoração ao Bicentenário da Independência do Brasil na Bahia. A montagem atual é uma iniciativa do Governo da Bahia, através da Secretaria de Cultura do Estado (Secult-BA) e SUFOTUR – Superintendência de Fomento ao Turismo. As informações são de assessoria.