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#Polêmica: Deputado bolsonarista é trolado na GloboNews ao exigir recibo do Rolex na CCJ; veja aqui o vídeo

O deputado bolsonarista Bibo Nunes (PL-RS) dá vexame na CCJ | FOTO: Reprodução |

O deputado bolsonarista Bibo Nunes (PL-RS) deu mais um de seus chiliques nesta quarta-feira (16), durante reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. Desta vez, o deputado exigiu aos berros o recibo da recompra do Rolex, duvidando que Frederick Wassef, advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), teria mesmo readquirido a peça vendida nos Estados Unidos.

Após alguns berros contínuos, uma cópia do recibo apareceu nas mãos do deputado que prosseguiu: “isto aqui não é recibo, isto é enganação do PT”, bradou. Logo a seguir, Júlia Dualib, apresentadora da GloboNews, imitando a insistência de Bibo Nunes, mostrou uma cópia do recibo no ar.

Apreensão de celular
A Polícia Federal (PF) apreendeu na noite desta quarta-feira (16) o aparelho celular de Wassef, que no dia anterior admitiu que recomprou o Rolex de ouro cravejado com diamantes recebido pelo ex-presidente em viagem ao Oriente Médio e que havia sido vendido para uma loja na Pensilvânia nos Estados Unidos.

A apreensão do aparelho ocorreu quando o advogado de Bolsonaro jantava em uma churrascaria localizada dentro de um shopping na zona sul de São Paulo. Surpreso, Wassef entregou o celular sem oferecer resistência. O depoimento de Wassef foi classificado como “hilário” e “fantasioso” por membros da PF que conversaram com a coluna de Valdo Cruz, no G1.

‘Wasséfalo’
Desde o primeiro momento a estratégia de Wassef de assumir a recompra, utilizando uma justificativa ‘hilária’, segundo a própria PF, de que teria o feito com seu dinheiro, por vontade própria e para devolver à União, soou como confusa e ‘suicida’, já que ao apresentá-la ele automaticamente assume que o objeto valioso, de fato, havia sido desviado e negociado no exterior. Só que, para o núcleo duro do bolsonarismo, sua atitude foi desastrosa e complicou totalmente as coisas.

Ninguém havia sido avisado sobre o pronunciamento de Wassef aos jornalistas. No momento em que ele apresentava a amalucada versão, os filhos de Bolsonaro e os políticos mais próximos do clã discutiam estratégias para a defesa do líder de extrema direita num grupo de WhatsApp. A reação foi em uníssono ao tomarem conhecimento da iniciativa do advogado de falar: xingamentos e insultos, sobretudo o chamando de “burro”.

Por conta da ideia atrapalhada e que pode ter empurrado todo o papel da defesa de Bolsonaro para o ralo, os interlocutores mais próximos do ex-presidente apelidaram o advogado de “Wasséfalo”, um trocadilho óbvio com o termo “acéfalo”, que significa “sem cérebro”. As informações são da Revista Fórum.

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