Quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas contribuíram positivamente para o resultado do mês. O segmento de Serviços (+3.790 vagas) foi o que mais gerou postos, seguido da Indústria geral (+785 postos), Construção (+422 vagas) e Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+418 vínculos). O grupamento de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-236 empregos) foi o único com perda líquida de postos no mês.
O saldo de julho para o estado revelou-se inferior ao de junho (+8.168 postos) e ao do mesmo mês do ano passado (+13.257 postos) e foi melhor apenas do que o do mês de janeiro (+3.848 postos) este ano. Com o resultado do mês, a Bahia passou a contar com 1.957.646 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,27% sobre o quantitativo do mês imediatamente anterior. O município de Salvador, por sua vez, contabilizou 614.997 vínculos, um aumento de 0,16% sobre o montante de empregos de junho.
O Brasil computou um saldo de 142.702 vagas no mês, enquanto o Nordeste registrou 32.055 – variações relativas de 0,33% e 0,45% comparativamente ao estoque do mês anterior, respectivamente. A Bahia (+0,27%), portanto, de junho a julho, exibiu um aumento relativo do estoque de vínculos menor do que o do país e o da região nordestina.
Das 27 unidades federativas, 26 apontaram crescimento do emprego celetista no mês. O estado do Rio Grande do Sul (-2.129 postos) foi o único com saldo negativo. A Bahia situou-se em nono lugar em termos absolutos e na 22ª posição em termos percentuais. No Nordeste, todos os nove estados experimentaram alta do emprego formal no mês. Ceará foi o de maior saldo, com 6.490 novos postos.
A Bahia ocupou a segunda colocação (+5.180 vínculos), seguida de Pernambuco (+4.401 vagas), Piauí (+3.729 empregos celetistas), Rio Grande do Norte (+3.531 postos), Paraíba (+3.477 postos), Maranhão (+2.586 vagas), Alagoas (+2.169 vagas) e Sergipe (+492 vínculos). Do ponto de vista da variação relativa mensal do estoque, o estado do Piauí (+1,14%) foi o destaque da região nordestina, tendo sido acompanhado pela Paraíba (+0,78%), Rio Grande do Norte (+0,76%), Alagoas (+0,56%), Ceará (+0,51%), Maranhão (0,44%), Pernambuco (+0,32%), Bahia (+0,27%) e Sergipe (+0,16%).
Resultado acumulado no ano
No agregado dos sete primeiros meses de 2023, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 56.097 novas vagas – aumento de 2,95% em relação ao total de vínculos celetistas do começo do ano. O município de Salvador, por sua vez, registrou 9.863 novos postos no período (variação positiva de 1,63%).
O crescimento do emprego celetista também foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado do ano, com 1.166.125 e 133.448 novas vagas, respectivamente – significando, nessa ordem, aumentos relativos de 2,75% e 1,90% em relação ao quantitativo de empregos celetistas no início do ano. A Bahia (+2,95%), dessa forma, no ano, exibiu um crescimento relativo do emprego formal maior tanto do que o do país quanto do que o do Nordeste.
Do conjunto das 27 unidades federativas do país, 26 delas contaram com aumento do quantitativo de empregos celetistas no acumulado deste ano. O estado de Alagoas (-5.581 postos) foi o único com saldo negativo. A Bahia, com 56.097 novos postos, exibiu o sétimo maior saldo agregado do país. O desempenho relativo baiano, com alta de 2,95% no ano, posicionou o estado na 13ª colocação no país como um todo.
Ainda em termos de saldo acumulado no ano, a Bahia (+56.097 vagas) continuou à frente no Nordeste, que contou com Ceará (+27.565 postos) e Maranhão (+16.862 vínculos) na segunda e terceira posições, respectivamente. Em termos proporcionais, no ano, a Bahia (+2,95%) ficou na segunda posição dentro da região nordestina, atrás apenas do Piauí (+5,23%). As informações são de assessoria.