Um surto de cinomose entre cães domésticos na região de Caeté-açú, famoso Vale do Capão, distrito de Palmeiras, está sendo investigado pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) e pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep), órgão ligado à Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). A doença altamente contagiosa já causou a morte de dezenas de animais na região.
A ação teve início na semana passada com reuniões envolvendo membros da Secretaria de Saúde local e uma ampla campanha de conscientização que mobilizou agentes de endemias, profissionais de saúde, estudantes, a comunidade local, além de condutores e guias.
Apesar da cinomose não ser considerada uma zoonose, a doença é altamente contagiosa e letal para os cachorros. Uma vez infectados, os cães podem sofrer com apatia, perda de apetite, diarreia, vômito, febre, secreções oculares (remela em grande quantidade), secreções nasais (pus), convulsões, paralisias, tiques nervosos e falta de coordenação.
“É crucial acompanhar e disseminar informações sobre o tema, visando controlar a disseminação da doença e garantir a segurança dos animais de estimação. O Instituto também enfatiza a importância da colaboração de toda a comunidade na preservação do meio ambiente e na prevenção de surtos como este”, pontua o coordenador de gestão de fauna do Inema, Vinicius Dantas.
A vacina polivalente, comumente referida como V10, representa o método mais eficaz de prevenção da cinomose em cães. A imunização está disponível em clínicas veterinárias e é recomendada uma vez por ano, com um custo médio variando de R$80 a R$100.
Jornal da Chapada