O governador Jerônimo Rodrigues (PT) planeja fazer mais uma reunião com o conselho político para definir os nomes dos candidatos de sua base de apoio em Salvador e nos principais centros do estado. O principal problema, contudo, continua sendo a capital, com as candidaturas do vice-governador, Geraldo Jr (MDB), dos deputados Robinson Almeida, Olívia Santana, Antônio Brito e Lídice da Mata. Feira de Santana (Zé Neto), Vitória da Conquista (Waldenor), Camaçari (Caetano), Lauro de Freitas (indicado de Moema), Ilhéus (indicado de Marão), Itabuna (Augusto Castro) já estão encaminhados, restando o acordo em torno da vice.
Em conversa com a imprensa, nesta segunda-feira, 11, Jerônimo expressou sua opinião de como o processo será conduzido.
“Eu espero que a gente possa resolver ainda esse ano, eu espero. Eu vou chamar, antes do ano novo, pelo menos uma reunião com o Conselho pra gente poder bater martelo e vocês sabem que não é só resolver Salvador, não é assim, resolve Salvador e depois outros. As coisas estão enbrincadas. O PT quando retira-se um nome de um canto ou de outro, ele bota em outro lugar. O PC do B, da mesma forma, eu como governador, eu tenho que entender, eu não vou participar desse processo como petista, eu vou participar como governador, eu sou mediador nesse momento, eu saberei a hora correta de fazer isso”, declarou Jerônimo.
Sobre a ansiedade dos aliados e criticas quanto a demora de definição de candidaturas do grupo o governador ressaltou que não pode tomar decisões de maneira assodada.
“A gente não pode errar, e nós queremos tomar a decisão compartilhada, porque a decisão, por exemplo, que bate em Conquista, bate aqui em Salvador bate em Itabuna, bate em Teixeira, de Freitas. Temos que arrumar o xadrez”, ilustrou o líder estadual.
“Nós vamos construir as eleições de 24, pensando em 26, pensando em 28. E para isso não pode ser decisão de toque de caixa. O governador não tem varinha de condão e eu não quero criar uma decisão agora. Nós estamos construindo”, concluiu.
O governador Jerônimo Rodrigues participou na Compahia Baiana de Pesquisa Mineral da assinatura de um contrato para implantação de 2 plantas industriais na Bahia de uma empresa canandese. A expectativa é que mais de 4 mil empregos sejam gerados na Bahia na fase de pleno funcionamento da companhia estrangeira. As informações são do Classe Política.