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#Política: Kleber Rosa diz que índices de reprovação e aprovação não são “parâmetros confiáveis” para medir qualidade do ensino

Pré-candidato à prefeitura de Salvador pelo PSOL, Kleber Rosa | FOTO: Marcos Musse |

Professor da rede estadual de ensino há 22 anos e pré-candidato à Prefeitura de Salvador pelo PSOL, Kleber Rosa afirma que o governador Jerônimo Rodrigues (PT) no “afã” de defender uma metodologia de aprovação automática para os estudantes, responsabilizou os professores da rede estadual de ensino.

De acordo com Kleber Rosa, o governador “culpou” os professores pela reprovação dos estudantes ao insinuar que os docentes utilizam a reprovação como uma espécie de “castigo”, como uma demonstração de “autoritarismo”.

Para o psolista, que também é coordenador-geral da Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab), a reprovação não deve ser considerada como índice adequado para medir o fracasso da unidade escolar e os números de aprovação também não podem ser vistos como “parâmetros confiáveis” para medir a qualidade do ensino disponibilizado e da aprendizagem.

“Precisamos debater sobre a qualidade da educação pública, que passa pela garantia dos direitos dos professores. Por salários condizentes com a importância da nossa função, com condições adequadas de trabalho, que passa pela estrutura da escola, que passa pela carga horária exercida pelos professores, que, inclusive, é extremamente exaustiva. Então, precisamos pensar seriamente sobre a educação. Sobre os diversos elementos que, de fato, podem fazer da educação pública da Bahia uma educação de sucesso”, reflete Kleber Rosa.

O pré-candidato à Prefeitura de Salvador salienta que os professores “carregam a educação nas costas”, merecem ser valorizados, e o governador precisa se redimir com a categoria pela Portaria 190 e pela “infeliz” declaração.

“Somos educadoras e educadores dedicados e comprometidos com os nossos estudantes. Portanto, de fato, o governador errou. E acho que uma justificativa, um pedido de desculpas ao conjunto dos professores, cairia bem, não é?”, pontua Kleber Rosa. As informações são do site Política Livre.

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