Os profissionais de educação da rede municipal de Palmeiras, no Vale do Capão, realizaram uma nova manifestação em busca do cumprimento da Lei 11.738/2008, que estabelece o Piso Nacional do Magistério, e também por melhorias na infraestrutura das escolas da região. Realizado no último domingo (24), o protesto reuniu professores, pais e estudantes e foi acompanhado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB Palmeiras).
Iniciada em 18 de março, a paralisação já se estende por oito dias. Entre as demandas apresentadas pelos profissionais de educação, além do cumprimento do Piso Nacional do Magistério, estão a melhoria da infraestrutura das escolas, aprimoramento da qualidade da merenda e do transporte escolar, bem como a adoção de uma carga horária adequada para os professores e a garantia de um suporte pedagógico eficiente para potencializar o processo de ensino e aprendizagem.
Em uma carta da APLB Sindicado dirigida à população, além de relatar a precariedade do transporte público e as estradas internas intransitáveis, que põem em risco a integridade física de crianças, jovens, motoristas e auxiliares na região, a comunidade escolar ainda destacou o estado de abandono da Escola Municipal de 1º de Caeté-Açu (Capão), com reformas nunca concluídas apesar das verbas no valor de quase R$ 360 mil destinadas para tal propósito.
A prefeitura de Palmeiras, por meio de uma nota nas redes sociais, afirmou que está pagando integralmente o piso salarial dos professores, realizando melhorias nas escolas e no transporte escolar, e solicitou o retorno dos professores às atividades.
“A greve não possui qualquer respaldo, uma vez que as demandas dos professores já foram atendidas. Apelamos para o bom senso de todos os professores para que reconsiderem a paralisação e retornem às atividade o quanto antes”, diz um trecho da publicação. Jornal da Chapada com informações do portal Correio.