Morro do Chapéu é mais do que um destino turístico de belezas naturais: a cidade carrega consigo uma história marcada por relatos de Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs) que remontam ao final do século XIX. Reconhecida como um dos principais sítios ufológicos do Brasil, a região já registrou atividades estranhas desde 1892, atraindo estudiosos, ufólogos e curiosos de todo o país.
O ufólogo Ademar Gevaerd, ex-presidente do Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores (CBPDV), destacou: “Nós consideramos a Chapada Diamantina uma das grandes áreas onde aparecem discos voadores no Brasil. As chapadas, em geral, são lugares de grande possibilidade de observação desses objetos, porque são altas, estão no cerrado, onde a visibilidade é muito boa, e a Diamantina é recordista desses casos”. Para ele, Morro do Chapéu representa uma das maiores áreas de ocorrência de discos voadores no Brasil.

Turismo e mistério
A Praça Porto Cristal, popularmente chamada de ‘Praça do Disco Voador’, simboliza essa ligação única entre a cidade e o universo extraterrestre. Com um disco voador de 6,8 metros de diâmetro e cerca de 40 toneladas, cercado por pequenas estátuas de seres verdes e luzes coloridas, o local se tornou ponto turístico e marco da identidade cultural de Morro do Chapéu. A obra foi idealizada pelo ufólogo Alonges Régis, que se mudou para a cidade motivado por suas próprias experiências com objetos estranhos no céu e dedicou sua vida à pesquisa ufológica na região.
O episódio mais emblemático aconteceu em 30 de novembro de 1994, quando moradores relataram uma intensa luz acompanhada de uma onda de calor seguida pela aparição de um objeto desconhecido. O caso ganhou repercussão nacional e consolidou a cidade como referência na ufologia brasileira, atraindo atenção de pesquisadores e curiosos interessados em fenômenos inexplicáveis.
Hoje, Morro do Chapéu mantém viva essa tradição por meio de eventos e fóruns, como o 1º Fórum de Ufosofia da Chapada Diamantina, realizado em 2024, e sua segunda edição em 2025. Essas atividades não apenas celebram o passado ufológico da cidade, mas também transformam os relatos de OVNIs em parte central da história e da identidade cultural do município, consolidando Morro do Chapéu como um destino único para quem busca mistério, ciência e turismo. Jornal da Chapada com informações do portal Correio.














































