O pré-candidato a deputado Luiz Carlos Suíca (PT) manifestou repúdio público ao tratamento dispensado a garis e margaridas em diferentes municípios da Bahia. Segundo ele, episódios recentes de humilhação, amplamente divulgados na internet, evidenciam o desrespeito de parte da sociedade com uma categoria essencial para o funcionamento das cidades. Suíca afirmou que tem acompanhado os casos e acionado tanto o Sindilimp quanto o Ministério Público para cobrar providências e responsabilizações.
Indignado com os episódios registrados, o petista citou situações que ganharam ampla repercussão recente nas redes sociais e na imprensa. “Em um município da Bahia, uma família tentou humilhar um trabalhador, obrigando que ele recolhesse o lixo dentro do próprio estabelecimento. Isso não pode acontecer”, afirma. Para Suíca, o problema está longe de ser pontual. “Isso acontece em vários lugares. As pessoas precisam entender que essa categoria tem força e presta um serviço essencial”, completa.
Suíca também relembrou episódios de repercussão nacional, como o ocorrido em Santa Inês, no Maranhão, onde um servidor foi demitido após negar a entrega de uma cesta básica a um gari. “Esses fatos mostram que a categoria tem força e que essa força está aparecendo. Se os garis pararem, a cidade para. E aí quem vai se responsabilizar?”, questiona, ao destacar que o desrespeito aos trabalhadores da limpeza urbana impacta diretamente toda a coletividade.
Com uma trajetória política marcada pela luta em defesa dos direitos dos profissionais da limpeza urbana, Suíca reforçou que sempre esteve ao lado da categoria, tanto no movimento sindical quanto no debate político. Ao longo dos anos, ele tem se destacado pela atuação em pautas voltadas à valorização, regulamentação e garantia de direitos dos garis e margaridas, mantendo diálogo constante com trabalhadores e entidades representativas.
O político defendeu uma atuação mais firme do sindicato e das autoridades para coibir abusos. “O Sindilimp precisa acompanhar esses casos, e o Ministério Público também. O lixo é responsabilidade do poder público e das empresas. Não é aceitável que o trabalhador seja humilhado”, diz. Ele reforçou ainda seu compromisso com a categoria. “Recebo ligações todos os dias de trabalhadores pedindo ajuda. Recentemente, estive em Brasília na defesa do PL 4146, que regulamenta a profissão e garante direitos. Vou continuar nessa luta, porque esses trabalhadores merecem respeito, dignidade e reconhecimento”, conclui. As informações são de assessoria.




















































