Estudantes de todo o país que admiram ciências não podem ficar de fora da XVII edição da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). A prova vai acontecer no dia 16 de maio e as inscrições para escolas ainda não participantes já estão abertas. Os alunos mais bem classificados vão poder participar de eventos científicos, como, por exemplo, as olimpíadas internacional e latino-americana, além das Jornadas Espacial e de Foguetes e do Space Camp.
Podem participar da OBA estudantes que estejam em qualquer ano do ensino fundamental ou médio matriculados em escolas públicas e particulares. As instituições de ensino que não participaram de edições anteriores podem se inscrever pelo site (http://www.oba.org.br) ou através das fichas de cadastros enviadas a todas as escolas. O prazo vai até o dia 16 de março e as provas acontecem em fase única nas próprias escolas.
A olimpíada é dividida em quatro níveis. Os três primeiros são para alunos do fundamental. E o quarto, para o ensino médio. As medalhas serão distribuídas conforme a pontuação obtida na prova, separadas pelos respectivos níveis. Ao todo, são distribuídas 33 mil medalhas, ou seja, cerca de 4% dos alunos recebem medalhas.
O exame é constituído de dez perguntas: sete de Astronomia e três de Astronáutica. A maioria das questões é de raciocínio lógico. De acordo com o Dr. João Batista Garcia Canalle, astrônomo e coordenador nacional da OBA, o objetivo da olimpíada é levar a maior quantidade de informações sobre ciências espaciais para a sala de aula, além de despertar o interesse nos jovens por essas disciplinas.
Canalle ressalta ainda que a iniciativa não tem intenção de criar rivalidade entre escolas ou promover competição entre cidades ou estados: “Queremos promover a disseminação dos conhecimentos básicos de forma lúdica e cooperativa entre professores e alunos, além de mantê-los atualizados”.
Os estudantes com melhor classificação, nesse ano, vão integrar as equipes para representar o país nas olimpíadas Internacional de Astronomia e Astrofísica e Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica de 2015. Os participantes da edição desse ano vão concorrer também a vagas nas Jornadas Espaciais e no Space Camp. Os alunos recebem, nesses encontros, material didático e assistem a palestras de especialistas.
Até hoje, a OBA já conta com quase 6 milhões de participantes. Em 2013, a olimpíada distribuiu 34 mil medalhas e reuniu 775 mil alunos de aproximadamente 9 mil escolas de todas as regiões do Brasil, envolvendo quase 63 mil professores . “Nossa expectativa, esse ano, é ultrapassar a marca de 1 milhão de participantes”, comenta Canalle.
Organização
A OBA é coordenada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB). A coordenação da olimpíada ainda organiza, desde 2009, os Encontros Regionais de Ensino de Astronomia (EREAs). São promovidos de 10 a 12 encontros por ano. O programa é realizado com parcerias locais e principalmente com recursos obtidos junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Quem desejar organizar um EREA em sua região, basta entrar em contato com a secretaria ([email protected]).
Mais informações:
Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA)