“Ao começar um mandato político, sempre penso na felicidade de concluí-lo e poder ouvir das pessoas o que sempre escutei elas falarem de meu pai”, disse emocionado o candidato a governador Paulo Souto, da coligação “Unidos pela Bahia”, ao falar de seu pai, o juiz de direito Antonio Carlos Souto, em entrevista na manhã desta quarta-feira (6), na Rádio Cruzeiro da Bahia. Órfão da mãe, Dona Adélia, aos 10 anos, a participação do Dr. Antonio Souto foi muito intensa na vida de Paulo Souto e seus demais oito irmãos. “Meu pai era um homem religioso e nos incutiu os valores importantes da ética, da verdade, do trabalho, da justiça e do respeito e amor ao próximo. Foi um homem público querido e respeitado”, concluiu o candidato, com a voz embargada, a resposta à pergunta sobre sua família.
Desde cedo acostumado ao trabalho, tornou-se comentarista esportivo aos 15 anos na Rádio Cultura de Ilhéus, Paulo Souto reiterou sua disposição, no caso de eleito, de priorizar a melhoria dos serviços públicos essenciais, como a saúde, segurança e educação. “37 mil assassinatos nos últimos sete anos e meio do governo petista falam por si da total falta de segurança na Bahia, mas a completa desassistência à saúde das pessoas é um caso de desumanidade”, afirmou. Para Paulo Souto, o atual caos na saúde pública estadual é pior do que ele imaginava. “Estive com mais de 80 profissionais de saúde de Vitória da Conquista, cidade administrada por um prefeito petista, e o cenário apresentado foi aterrador. O hospital geral de lá por exemplo é chamado de ‘corredor da morte’”.
Diante do quadro desesperador em que vive a saúde pública no estado, o candidato a governador admitiu ter uma proposta ousada para o setor. “Estamos sim estabelecendo prazos para consultas, exames e cirurgias, a partir do segundo ano de governo, se eu for eleito. É desumano ficar seis meses com as requisições na mão, esperando a chance de fazer exames. Vamos dar dignidade ao atendimento público de saúde!”, garantiu. Na noite de terça-feira (6), Paulo Souto esteve, com o prefeito ACM Neto, participando de comício em Pojuca. Na ocasião ouviu de Neto a afirmação que, “depois de Salvador, onde a oposição venceu em 2012, a Bahia agora vai dar um grito de liberdade e um passo importante para voltar a brilhar nacionalmente e ser um estado importante do Brasil, com a eleição de Paulo Souto, para governador, Geddel, para senador, e Aécio, presidente, no dia cinco de outubro”.