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Além de receber bolsa irregular da Alba, dono do Babesp é irmão de assessor fiel de Nilo, diz Aleluia

Deputado federal eleito José Carlos Aleluia |FOTO: Divulgação|

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O presidente estadual do Democratas, José Carlos Aleluia | FOTO: Reprodução |

“A máscara do Babesp caiu. O jornal Correio deste domingo (7) confirma as suspeitas relações do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Nilo, com o pseudo instituto de pesquisa, conhecido como Datanilo”, afirma o presidente estadual do Democratas, José Carlos Aleluia, a respeito da denúncia de que um dos donos do Babesp, Roberto Pereira Matos, recebeu R$ 10.880 da Assembleia na gestão de Nilo para o custeio dos estudos de um dos filhos em 2013 e 2014.

Segundo Aleluia, além de receber irregularmente uma bolsa de estudo que a Assembleia concede a famílias carentes, por se tratar de empresário que amealhou R$ 156 mil no período de cinco de agosto pra cá em pesquisas encomendadas pelo presidente da Casa, o sócio do Babesp, Roberto Pereira Matos, é irmão de Lídio Pereira Matos, um dos assessores fiéis de Marcelo Nilo. “O jabuti subiu no telhado”, observa o líder democrata.

Para Aleluia, o Ministério Público precisa tomar providências imediatas sobre a destinação das bolsas de estudos concedidas pela Assembleia, que já foi alvo de ações do próprio MP. “A Justiça Eleitoral também não pode se omitir diante da flagrante falta de idoneidade deste pseudo instituto de pesquisa que fica a fabricar resultados para favorecer o candidato a governo, que é aliado de Marcelo Nilo, um cliente muito especial”.

Aleluia lembra também que, na última sexta-feira, foi apresentada reportagem no programa eleitoral da coligação “Unidos por uma Bahia Melhor”, denunciando as íntimas relações do presidente da Assembleia Legislativa e candidato pelo PDT a deputado estadual Marcelo Nilo com o Babesp. “A reportagem buscou o endereço onde supostamente funcionaria o Babesp e foi encontrado um escritório virtual que permanece fechado. O telefone indicado pela empresa de contabilidade é o do gabinete de Marcelo Nilo na Assembleia”.

Ao final da reportagem, diz Aleluia, foi apresentada uma série de aspectos suspeitos do pseudo instituto, como a não filiação à Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa, a falta de funcionários, de uma sede e de uma página na internet para questionar como e onde são feitas as pesquisas que o instituto divulga como retratos da realidade eleitoral.

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