A banda Vingadora, que fez sucesso no carnaval 2016 com a música “Paredão metralhadora”, está tão no auge que já tem até falsificações. Não estamos falando de CD’s e DVD’s falsificados, piratas, mas de algumas bandas inteiras se fazendo passar pelo grupo baiano. Na noite do último sábado (5), uma dessas falsas bandas foi presa em São Bernardo do Campo, em São Paulo, utilizando roupas, repertório e material de divulgação extremamente semelhantes aos originais. De olho nas fraudes desde o início, os empresários do grupo de Itabuna, Aldo Rebouças e Marcos Galvão, enviaram seus advogados a São Paulo para que a polícia iniciasse uma investigação.
Segundo a assessoria da banda, o grupo detido se chamava ‘Rainha Vingadora’ e foi surpreendido pela operação da polícia, que também prendeu dois produtores musicais suspeitos de vender os shows como se fosse do grupo liderado por Tays. “Essa foi a primeira apresentação da banda se passando pelo grupo original. Agimos de forma rápida e assertiva. Estamos atentos e amparados pela lei para que possamos fazer esse tipo de operação em qualquer região do país”, disse o advogado da banda Leonardo Mascarenhas.
Na noite de sábado, os originais se apresentaram em Brasília e, durante a madrugada receberam a notícia de que outro falso grupo, no Rio de Janeiro, se passava por eles. De acordo com a assessoria dos baianos, policiais da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), em São Francisco de Itabapoana, interior do Rio de Janeiro, encaminharam integrantes de um grupo chamado ‘Very Vingadora’ para a delegacia pelo uso da identidade visual do grupo musical original.
“Temos recebido denúncias via redes sociais. O próprio fã acaba questionando a agenda. Por exemplo, sábado estávamos em Brasília e não em São Bernardo do Campo. Essas denúncias de diferença de agendas começaram a acontecer com frequência depois do Carnaval. Então, quando constatamos que se tratavam de bandas falsas, falamos inicialmente com nossos advogados. Fomos até a delegacia e ocorreu todo o procedimento de investigação. Houve venda de ingresso, teve o uso da marca Vingadora e a polícia investigou tudo. O show foi vendido como se fosse o original. A cantora estava se comportando como se fosse Tays. Então, quando constatado, a polícia parou o show e todo mundo foi levado para depor por estelionato”, relatou Marcos Galvão, em entrevista à revista Quem.
Para o empresário, o fã é o primeiro a ser lesado com falsas bandas. “Existe a questão financeira. Mas, principalmente, porque é o sonho de muita gente. Tem muita gente trabalhando na banda há muito tempo. A Tays se sente lesada por conta da equipe e pelo fã também. O fã se sente lesado por comprar um show achando que é a Vingadora original”, finalizou. Com informações do Bahia Notícias.