O Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac) tem fiscalizado as áreas de importância histórico-arquitetônica e urbanística protegidas legalmente pelo Estado da Bahia e o centro histórico da cidade de Palmeiras, na Chapada Diamantina, está entre elas, juntamente com os de Caetité e Cipó. “Além de obras de restauro em parceria com prefeituras, dioceses e comunidades, e projetos que beneficiam esses espaços, monitoramos essas áreas para evitar depredação ou descaracterização da arquitetura e do traçado urbano”, alerta o diretor geral do Ipac, João Carlos de Oliveira.
Dentre as fiscalizações do Ipac, foram encontradas descaracterizações na poligonal de tombamento do centro histórico de Palmeiras. “Encontramos postes em locais inadequados que criam impacto no conjunto arquitetônico-urbanístico”, conta a arquiteta do órgão, Lígia Larcher. Os postes foram instalados pela Coelba na Praça Souto Soares e Rua Benjamim Constant. O Ipac notificou a empresa extrajudicialmente e em fevereiro deste ano, quando aconteceu reunião com representantes da Coelba. A presidência da Coelba já foi informada e se comprometeu a tomar as providências de relocação do poste sob orientação dos especialistas.
A Área de Proteção Rigorosa de Palmeiras tem limites nas ruas Barão do Rio Branco, Carlos Torres, Benjamin Constant, Coronel Afonso, Manoel Vitorino, 24 de Outubro, 13 de Maio, A. José Marcelino, Luiz Viana, Travessa Dr. José Gonçalves, além das ruas do Campo de Futebol, paralela da Praça Dr. José Gonçalves, Rui Barbosa, até o encontro com a Rua Barão do Rio Branco.
Serviço
Qualquer pessoa pode denunciar ações em áreas tombadas pelo Estado. Através das prefeituras locais, ou via cartas à direção geral (Rua Saldanha da Gama, nº25, Praça da Sé, Cep.40020-246, Salvador) ou, ainda, via Ouvidoria do IPAC ([email protected]) e telefone (71) 3117-6494. Jornal da Chapada com informações do Ipac.