A tradicional subida da Serra do Cruzeiro na Sexta-Feira Santa, em Jacobina, na Chapada Norte, que deveria receber atenção diferenciada pelo poder público local, por atrair, além de fiéis da Igreja Católica, que cumprem a tradição de acender velas na base da cruz, famílias com componentes das mais diversas idades e turistas de outras cidades da região e do Brasil, não conta com a presença do órgão municipal, segundo visitantes.
De acordo com eles, a prefeitura não teve sequer o cuidado de limpar o local em torno da cruz, principal ponto de visitação após os trezentos e sessenta e cinco degraus que precisam ser vencidos, numa subida com mais de 100 metros de altura. O entulho de uma casa que guardava os equipamentos de transmissão de emissoras de televisão contribui há mais de dois anos com a poluição visual que se contrasta com uma das mais exuberantes vistas aéreas da cidade.
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O potencial turístico do município de Jacobina é inegável e deveria estar sendo aproveitado para gerar emprego e renda para os jacobinenses. São muitos atrativos, nas mais diversas áreas, que ainda precisam ser melhores divulgados. Muitos gestores já perceberam que os atrativos turísticos dos seus municípios exercem papel fundamental para alavancar a economia, mas a qualidade da oferta desses atrativos tem impactado diretamente no número de visitantes. É necessário que o produto seja bem apresentado em todos os seus aspectos, desde a recepção, acomodação, segurança, acesso e conservação do que se pretende mostrar.
Na Serra do Cruzeiro poderia haver toldos para aqueles que chegam ao cume da serra, uma equipe de profissionais de saúde para um possível atendimento de emergência, prepostos da guarda municipal para garantir a segurança dos turistas e fiéis, entre outras ações de forma a melhorar a experiência de quem chega ao lugar. Ações de baixo custo e grande impacto positivo para o turismo local. Jornal da Chapada com informações de Gervásio Lima.