Centenas de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no estado se reuniram no final da manhã desta quarta-feira (27), em frente ao prédio da Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia, em Salvador, para ouvir do governador Rui Costa os resultados das conversas e negociações feitas nos últimos dias entre os membros do movimento e o Governo do Estado.
Depois de receber de lideranças do MST o boné símbolo do movimento, Rui falou diretamente com os trabalhadores rurais e fortaleceu o comprometimento do Estado com as negociações e a pauta apresentada pelos trabalhadores, que inclui temas como educação, infraestrutura, habitação e acesso à agua nos assentamentos. “Nós assumimos um compromisso e cobro de nossos secretários que a palavra seja honrada. Vamos acompanhar de perto o desenvolvimento de nossas realizações. Em trinta dias, por exemplo, representantes do Estado e do movimento voltarão a se reunir para avaliar o andamento das demandas”, disse.
Principal interlocutor no diálogo entre o Governo do Estado e o MST, o secretário de Desenvolvimento Rural, Jerônimo Rodrigues, avaliou positivamente as rodadas de negociação e o acordo fechado com as lideranças, estabelecendo prazos para o atendimento das reivindicações. “Esse movimento tem a riqueza de trazer para dentro do governo temas tão importantes como a educação, a água e infraestrutura. Vamos trabalhar para, no menor tempo hábil, fazer com que os assentamentos sejam autônomos e dinâmicos”.
Comprometimento
Pouco antes de encerrar o ato na Governadoria, Rui Costa se juntou a Jerônimo Rodrigues e ao coordenador estadual do MST, Evanildo Costa, para a assinatura do documento que registra o novo acordo e prazos firmados entre o Governo do Estado e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.
À frente das principais reuniões realizadas no decorrer da semana, Evanildo Costa destacou a importância de apresentar as reivindicações diretamente para o governador e a satisfação com o resultado. “Ele [Rui Costa] sentou conosco, tratou ponto a ponto o que precisava ser tratado e acreditamos na palavra dele. Isso para nós foi muito importante, porque significa avanço em nossos assentamentos. Vamos sair daqui muito felizes e satisfeitos depois dessa semana em processo de negociação”.