A reforma da Previdência tem gerado protestos por todo o Brasil. Nesta sexta-feira (17), os professores do município de Iramaia, na Chapada Diamantina, vão para as ruas pacificamente contra a medida do governo de Michel Temer (PMDB). Na quarta-feira (15), durante todo o dia, cidades como Palmeiras, Seabra, Iraquara, Itaberaba, Lençóis e tantas outras pela Bahia e pelo país abrigaram protestos de profissionais de diferentes categorias, estudantes, militantes de movimentos sociais e políticos que têm se mobilizado para cobrar debate com a população sobre a proposta de reforma em tramitação no Congresso Nacional.
Para a manifestação desta sexta, a chamada vem da APLB – Sindicato Núcleo de Iramaia em parceria com a CNTE, MST, comerciantes, Câmara de Vereadores e comunidade em geral. Um convite circula nas redes sociais convocando os trabalhadores e a população para o ato público. “Não aceitamos perda de direitos em nossa aposentadoria. A educação em Iramaia para as suas atividades em protesto a esta proposta que tem o objetivo de retirar direitos dos educadores e de toda classe trabalhadora”, aponta texto enviado ao Jornal da Chapada. De acordo com as informações, a concentração do protesto será a partir de 8h, no Posto Barretos, Vila Mariana.
Em carta aberta, os educadores de Iramaia explicam porque são contra a reforma da Previdência. “Para nós educadores, essa reforma se constituiu em um ataque frontal aos nossos direitos conquistados com muita luta e um profundo desrespeito para nossa categoria. A aposentadoria especial não é um prêmio, é uma conquista e uma necessidade em função das estafantes atribuições que exercemos. É profundamente desumano que as novas regras propostas desvinculem os benefícios ao salário mínimo que são pagos a idosos e pessoas com deficiência e de baixa renda”.
Jornal da Chapada
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