A ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Maria Theresa de Assis Moura negou na última terça (18) pedido de liberdade ao empresário Eike Batista. Ele foi preso na capital fluminense, no final de janeiro, na Operação Eficiência, um desdobramento da Operação Lava Jato. Ao analisar pedido da defesa, a ministra entendeu que há indícios mínimos para garantir a prisão cautelar de Eike.
O empresário foi indiciado pela Polícia Federal por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Na operação, Eike foi investigado por repassar US$ 16,5 milhões ao ex-governador do Rio Sérgio Cabral. O pagamento foi feito, segundo a PF, por meio de uma ação fraudulenta que simulava a venda de uma mina de ouro, por intermédio de um banco no Panamá.
A defesa do empresário alegou no STJ que a prisão foi fundamentada apenas com base em delações premiadas de outros investigados. Para os advogados, a soltura de Eike não colocaria em risco as investigações.