Passa de 315 o número de mortos no pior ataque terrorista da Somália. O país da África Oriental está em guerra civil há mais de 20 anos. Foram dois ataques em sequência na capital da Somália. No mais mortal, um caminhão carregado de explosivos foi colocado em uma esquina movimentada do coração de Mogadíscio próximo a um caminhão de combustível, o que aumentou o poder de destruição. Uma bola de fogo varreu quarteirões inteiros. A explosão atingiu hotéis, embaixadas, prédios do governo. Destruiu centenas de veículos.
A segunda explosão foi em um mercado. O ataque deixou centenas de feridos, muitos deles com queimaduras gravíssimas. Os hospitais ficaram lotados, sem remédios ou estrutura para atender a todos. Cerca de 70 feridos graves foram transportados de avião para Turquia. A ONU chamou o atentado de revoltante e disse que está ajudando o governo somali. Nenhum grupo terrorista reivindicou o ataque, mas o governo da Somália acusa o Al-Shabab pelo atentado. O grupo terrorista ligado à Al-Qaeda briga para dominar o país, que vive em uma guerra civil desde a década de 1990.
O Al-Shabab já chegou a controlar o Centro e o Sul do país, mas foi expulso das principais cidades. Desde então vem fazendo ataques a civis e aumentando o tamanho e o poder de suas bombas. O atual governo da Somália é reconhecido pela ONU e apoiado pelos Estados Unidos. No começo de 2017, americanos e somalis anunciaram que iam reforçar as ações militares contra os extremistas. Em resposta, o Al-Shabab anunciou que ia aumentar os ataques. Agora, os Estados Unidos classificaram o atentado como “covarde” e disseram que estão prontos para aumentar a ajuda militar à Somália. Do Portal G1.