O crescimento de cinco pontos percentuais, consolidando Lula na dianteira das intenções de voto para presidente da República, com 37,3%, foi celebrado pelo candidato à reeleição ao Governo da Bahia, Rui Costa, em encontro com a imprensa nacional e local, pela manhã, no Hotel Fiesta. Rui hoje recebe o candidato à vice-presidência da República pelo PT, Fernando Haddad, para um dia de articulação com lideranças políticas e de movimentos sociais, finalizando com a Grande Caminhada da Liberdade, com concentração às 15h30, na Senzala do Barro Preto. “O povo está com saudade do período de progresso econômico e social do Brasil, e tem dificuldade de entender porque o Lula não é candidato”, avalia.
Rui justifica a preferência dos brasileiros, como saudade de um tempo em que “qualquer indicador escolhido era ascendente, positivo, de melhoria da qualidade de vida do povo”. O candidato à reeleição atenta para o fato de o mundo inteiro hoje estar acompanhando o Brasil, destacado signatário das resoluções da Organização das Nações Unidas – ONU, que recentemente se pronunciou oficialmente, garantindo que Lula tem direito a ser candidato a presidente da República. “Que país queremos ser? O Brasil vai seguir a resolução ou se transformar numa republiqueta de bananas?”, instiga.
Consoante com o discurso do candidato à reeleição na Bahia, Haddad relembrou as palavras de Lula, em São Bernardo, no discurso para a multidão que se reuniu no entorno do Sindicato dos Metalúrgicos. “O que Lula quis dizer em São Bernardo está hoje comprovado, não vão aprisionar o desejo das pessoas pelo desenvolvimento”, sintetiza o candidato da chapa nacional. Para Haddad, a informação que vem chegando para a população traz claros sinais de reverter a rejeição inicial sofrida pelo PT.
O partido que chegou à preferência de apenas 9% no país, 6% em São Paulo, retomou 20%, e hoje já tem mais de 37%. “Já nossos adversários, lideram a rejeição, com mais de 50%, e isso é a informação chegando”, festeja Haddad. E o candidato conclui, com uma alfinetada na oposição baiana: “Na Bahia, a pancada foi tão grande que sumiu todo mundo de cena”. Texto atualizado às 14h.
Coletiva com Rui e Haddad