O autor de um homicídio, na madrugada desta segunda-feira (8), em Salvador, contra um mestre de capoeira, alegou discussão política como motivação do crime. Paulo Sérgio Ferreira de Santana, 36 anos, defensor do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), usou uma faca para acertar fatalmente Romualdo Rosário da Costa (meste Moa do Catendê), 63 anos, e Germínio do Amor Divino Pereira, 51, parente da vítima, que encontra-se, no Hospital Geral do Estado (HGE), com ferimento no braço. Isso por conta dos dois senhores defenderam o ex-presidente Lula e o PT.
Segundo informações preliminares Paulo chegou em um bar, na localidade do Dique Pequeno, bairro do Engenho Velho de Brotas, e se envolveu em uma discussão com ‘Moa do Catendê’, como era conhecido Romualdo. Após desentendimento, o autor da agressão saiu do estabelecimento, buscou uma arma branca, na sua residência, e retornou ao bar. No local, Paulo deu facadas, nas costas de Romualdo, que estava sentado, e um golpe com a mesma arma branca, no braço de Germínio. Moa do Catendê morreu, no local, e o seu parente foi socorrido para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde está internado.
No Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o autor do assassinato e da tentativa de homicídio informou que foi xingado e que estava consumindo bebida alcoólica desde o início da manhã de domingo. Em depoimento ele comentou ainda que estava arrependido. “Vamos ouvir outras testemunhas que nos ajudarão a esclarecer totalmente o caso”, comentou a delegada do DHPP Milena Calmon, responsável pelo caso. A policial informou ainda que Paulo tinha envolvimento com outros dois casos de discussões em 2009 e 2014.