O coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Rui Oliveira, e outros dirigentes da instituição estão visitando as escolas para informar aos gestores escolares e professores da nova ação do governo estadual contra os trabalhadores. Desta vez, por meio da Portaria nº 176, publicada em 31 de janeiro deste ano, o governo que trocar a hora-aula dos educadores por hora-relógio.
Para os profissionais, além da “demonstração fortuita de força, a Portaria demonstra falta de sensibilidade do governo para com os trabalhadores em educação e desrespeito a uma lei aprovada pelo governador Jaques Wagner”. No fim da Portaria o governo fala sobre instauração de sindicância ou processo disciplinar contra o servidor público responsável, caso sua determinação seja descumprida.
“O sindicato entende que essa interferência na vida escolar é danosa aos rumos da Educação. Depois de atacar diretores e vices de escolas com a ameaça de dedicação exclusiva; de fechar e fundir unidades escolares, o governo agora vai de encontro aos educadores em salas de aula”, disseram em nota. Os assuntos serão debatidos em uma assembleia geral realizada no dia 14 de fevereiro, às 9h, no ginásio do Sindicato dos Bancários, na Ladeira dos Aflitos, em Salvador. Jornal da Chapada com informações de assessoria.