A Construção Civil é o setor da economia que mais gerou emprego na Bahia nos sete primeiros meses de 2019, com 10.745 novos postos de trabalho com carteira assinada no período. As informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan).
O destaque do setor de janeiro a julho desse ano ficou com “Obras de Infraestrutura para Energia Elétrica, Telecomunicações, Água, Esgoto e Transporte por Dutos”, com 4.429 empregos, seguido de “Instalações Elétricas, Hidráulicas e Outras Instalações em Construções”, com 1.778 e “Construção de Edifícios” com 1.403 novos empregos.
De acordo com o secretário do planejamento, Walter Pinheiro, as obras públicas do Governo do Estado impulsionam os números desse importante setor da economia. “Somente nesta sexta-feira (30), por exemplo, o governador assinou, no valor de R$ 50 milhões, a ampliação do Sistema Integrado de Abastecimento de Água de Feira de Santana e inaugurou outro sistema, que recebeu um investimento de R$ 800 mil, como parte do programa Água para Todos, em Serra Preta e também foi entregue a primeira etapa da construção de rede de esgotamento sanitário no distrito do Bravo, da mesma cidade”, exemplificou Pinheiro.
Com 7.856 empregos criados no mesmo período, o setor de Serviços ficou em segundo lugar no Caged. “Atividades de Atendimento Hospitalar”, com 3.863, seguido de “Serviços de Arquitetura e Engenharia e Atividades Técnicas Relacionadas”, com 2.305 e “Educação Infantil e Ensino Fundamental” com 1.849 novos postos de trabalho entre janeiro e julho de 2019.
Líder do Nordeste
Nos sete primeiros meses do ano, a Bahia gerou 28.056 novos postos de trabalho, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo. Este resultado faz com que a Bahia ocupe a primeira posição quanto à geração de empregos no Nordeste e a sexta no país.
No Nordeste, apenas a Bahia, o Maranhão (+6.109 postos) e o Piauí (+519 postos) totalizaram saldos positivos. Em contrapartida, seis estados nordestinos totalizaram acumulados negativos. Pernambuco (-23.806 postos) foi seguido por Alagoas (-22.737 postos), Ceará (-5.951 postos), Paraíba (-5.645 postos), Rio Grande do Norte (-4.384 postos) e Sergipe (-3.856 postos). As informações são de assessoria.