As secretarias estaduais da Saúde (Sesab) e da Educação (SEC) elaboraram uma nova conjunta com recomendações que devem ser adotadas nas escolas das redes estadual, municipais e particulares de prevenção ao Coronavírus 2019 (COVID-19). As orientações vão desde o ato de lavar as mãos até o desenvolvimento de ações pedagógicos que contribuam para a mobilização e engajamento de toda a comunidade escolar (estudantes, professores, coordenadores pedagógicos, técnicos administrativos e profissionais da alimentação escolar) e as famílias.
Na lista também está a orientação para que se evite atividades envolvendo grandes aglomerações em ambientes fechados, durante o período de circulação dos agentes causadores de síndromes gripais, como o novo COVID-19. Na nota, a SEC ressalta que ações preventivas já são desenvolvidas, durante o ano letivo nas escolas, por meio de programas e projetos voltados à Educação Ambiental e à Promoção da Saúde na Escola.
No entanto, alerta sobre a importância do engajamento de toda a comunidade escolar neste processo de prevenção ao COVID-19. Trabalhar pedagogicamente este contexto é fundamental para que os estudantes se apropriem dos conceitos e conheçam como podem ser agentes multiplicadores sobre a prevenção ao Coronavírus junto aos amigos, às famílias e à comunidade onde vivem.
Na nota, a Sesab afirma que mantém a vigilância ativa da circulação dos vírus respiratórios, através do monitoramento constante da situação epidemiológica, gerando boletins e notas técnicas para orientação dos serviços de saúde, dos demais setores e da população. Na ocorrência de qualquer mudança no cenário epidemiológico, que justifique a adoção de outras medidas de prevenção e controle dirigidas à comunidade escolar, haverá divulgação, em tempo hábil, através dos veículos oficiais de comunicação.
Veja a nota na íntegra:
A Doença pelo Coronavírus 2019 (COVID-19), causada pelo vírus SARS-CoV-2, é um agente relacionado a infecções respiratórias, que podem apresentar-se com um quadro semelhante às síndromes gripais. Sua transmissão, com base no conhecimento científico adquirido até o presente momento, ocorre através da entrada do vírus no trato respiratório, através do contato com gotículas de secreções, a exemplo muco nasal. Isso pode acontecer através do contato direto com as secreções da pessoa infectada, pela tosse ou espirro, ou de forma indireta, pelo contato com superfícies e utensílios contaminados, levando-se as partículas ao nariz ou à boca através das mãos.
Com objetivo de prevenir a transmissão, recomendamos medidas às instituições escolares, bem como medidas comportamentais, cuja iniciativa cabe aos membros da comunidade escolar – profissionais, alunos e responsáveis. Essas recomendações são relevantes, tendo em vista que as escolas são ambientes fechados, com grande número de pessoas e com realização frequente de atividades coletivas.
Medidas Institucionais
1. Promover, em parceria com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), ações de divulgação das medidas preventivas nas escolas;
2. Promover atividades educativas sobre higiene de mãos e etiqueta respiratória (conjunto de medidas comportamentais que devem ser tomadas ao tossir ou espirrar);
3. Recomenda-se a aquisição de sabonete líquido e/ou álcool em gel (70%), a fim de estimular a correta higienização das mãos. Sempre que possível, utilizar dispensadores de sabonete líquido, suporte de papel toalha e lixeiras com tampa por acionamento por pedal nos lavatórios e banheiros. Já os dispensadores de preparações alcoólicas para as mãos devem ser instalados em pontos de maior circulação, tais como: recepção, corredores de acessos à sala de aulas e refeitório;
4. Estimular o uso de lenços de papel, bem como seu descarte adequado;
5. Realizar a limpeza e desinfecção das superfícies das salas de aula e demais espaços da escola (classes, cadeiras, mesas, aparelhos, bebedouros e equipamentos de educação física) após o uso. Preconiza-se a limpeza das superfícies, com detergente neutro, seguida de desinfecção (álcool 70% ou hipoclorito de sódio);
6. Evitar compartilhamento de copos e vasilhas;
7. Estimular o uso de recipientes individuais para o consumo de água, evitando o contato direto da boca com as torneiras dos bebedouros;
8. Lavar regularmente os brinquedos com água e sabão;
9. Manter os ambientes arejados por ventilação natural (portas e janelas abertas);
10. Evitar atividades que envolvam grandes aglomerações em ambientes fechados, durante o período de circulação dos agentes causadores de síndromes gripais, como o novo coronavírus (COVID-19);
11. Manter a atenção para indivíduos (estudantes e profissionais) que apresentem febre e sintomas respiratórios (tosse, coriza, etc.). Orientar a procura por atendimento em serviço de saúde e, conforme recomendação médica, manter afastamento das atividades;
12. Comunicar às autoridades sanitárias a ocorrência de suspeita de caso(s) de infecção humana pelo novo coronavírus (COVID-19);
13. É recomendado a mobilização das famílias e de toda a comunidade escolar, professores, gestores, coordenadores pedagógicos, técnico administrativos, profissionais da alimentação escolar;
Medidas Individuais (profissionais, estudantes e responsáveis)
1. Higienizar as mãos com água e sabonete/sabão antes das refeições, após tossir, espirrar ou usar o banheiro. Quando não houver sujidade visível, pode-se usar as preparações alcoólicas (álcool gel a 70%, por exemplo);
2. Evitar tocar os olhos, nariz ou boca após tossir ou espirrar ou após contato com superfícies; – Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;
3. Aplicar a etiqueta respiratória: proteger com lenços (preferencialmente descartáveis) a boca e nariz ao tossir ou espirrar para evitar disseminação de gotículas das secreções. Na impossibilidade de serem usados lenços, recomenda-se proteger a face junto à dobra do cotovelo ao tossir ou espirrar;
4. A criança que apresentar febre abaixo de 37.8°C, tosse e espirros devem permanecer em casa, em repouso com boa alimentação e hidratação.
5. Atentar à presença de febre acima de 37.8°C que persiste por mais de 24 horas e desconfortos respiratórios como cansaço e dispneia. Se estiverem presentes, procurar um serviço de saúde e seguir recomendações médicas;
6. O uso de máscaras por indivíduos sadios não representa, quando adotado de forma isolada, uma medida de prevenção. A lavagem das mãos e a etiqueta respiratória se constituem em medidas de maior efetividade. Além disso, o uso da máscara sem a lavagem das mãos e a etiqueta respiratória pode prejudicar sua eficácia na redução do risco de transmissão.
A Sesab mantém a vigilância ativa da circulação dos vírus respiratórios, através do monitoramento constante da situação epidemiológica, gerando boletins e notas técnicas para orientação dos serviços de saúde, dos demais setores e da população. Na ocorrência de qualquer mudança no cenário epidemiológico, que justifique a adoção de outras medidas de prevenção e controle dirigidas à comunidade escolar, haverá divulgação, em tempo hábil, através dos veículos oficiais de comunicação.
A Secretaria da Educação do Estado da Bahia ressalta que ações preventivas já são desenvolvidas, durante o ano letivo nas escolas, por meio de programas e projetos voltados à Educação Ambiental e à Promoção da Saúde na Escola. No entanto, alerta sobre a importância do engajamento de toda a comunidade escolar neste processo de prevenção ao COVID-19. Trabalhar pedagogicamente este contexto é fundamental para que os estudantes se apropriem dos conceitos e conheçam como podem ser agentes multiplicadores sobre a prevenção ao Coronavírus junto aos amigos, às famílias e à comunidade onde vivem. Mais informações em www.saude.ba.gov.br/coronavirus.