Com o aumento do número de mortos na capital, por causa da pandemia do novo coronavírus, o vereador de Salvador Luiz Carlos Suíca (PT) pede que o Inema faça um estudo técnico para liberação do cemitério estadual ‘Quinta dos Lázaros’ para novos sepultamentos urgentemente. O edil petista sugere que após a liberação do equipamento público, que ele seja utilizado exclusivamente para sepultamento de vítimas da Covid-19. Suíca encaminhou três ofícios para diferentes órgãos: governo estadual, prefeitura de Salvador e Ministério Público (MP-BA). Em todos os documentos, o assunto é para tratar também da possibilidade de cremação dos corpos de vítimas do vírus mortal.
“Precisamos, com urgência, lidar com essa situação. É preciso de atenção. De fato, o cemitério ‘Quinta dos Lázaros’ – administrado pelo Governo do Estado, precisa ser liberado – tem lá oito mil vagas. O que é que está faltando é a presidente do Inema informar ao MP que o lençol freático está em boas condições e que o local pode enterrar pessoas. E o MP pode aumentar o número de cremações. Ao invés de ser dois, ser 10 ou 20. Existia um decreto que todo cemitério particular fosse aberto em Salvador deveria destinar 30% das vagas para a prefeitura”, resume Suíca. O documento encaminhado para a promotora de Justiça Hortênsia Gomes Pinho trata diretamente sobre a cremação em cemitérios de Salvador.
“Diante do possível crescimento no número de óbitos ocasionados pelo coronavírus, entendemos ser uma alternativa o aumento das vagas gratuitas para cremação, destinadas às famílias de baixa renda, nos cemitérios particulares, como forma de atender o possível aumento da demanda. Assim como a proteção ao meio ambiente, em especial a preservação do lençol freático das áreas destinadas a sepultamentos”, aponta Suíca. Já no ofício encaminhado para a prefeitura de Salvador, o edil reforça que o cemitério ‘Quinta dos Lázaros’ seja utilizado exclusivamente para o sepultamento de vítimas da pandemia e que o número de cremações gratuitas nos cemitérios particulares se estenda a famílias de baixa renda. As informações são de assessoria.