A Petrobras vendeu para a SPE Miranga S.A., subsidiária da PetroRecôncavo S.A., nove campos terrestres de exploração e produção denominados Polo Miranga, localizados na Bahia. A assinatura do contrato foi feita na quarta-feira (24). De acordo com a estatal, o valor de venda foi de US$ 220,1 milhões.
O valor não considera os ajustes devidos até o fechamento da transação, que está sujeito ao cumprimento de condições precedentes, tais como a aprovação pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O Polo Miranga compreende os campos terrestres de Miranga, Fazenda Onça, Riacho São Pedro, Jacuípe, Rio Pipiri, Biriba, Miranga Norte, Apraiús e Sussuarana, localizados na Bahia.
A Petrobras é operadora com 100% de participação nessas concessões. A produção média do Polo Miranga de 2020 foi de aproximadamente 899 barris de óleo por dia e 376,8 mil m³/dia de gás natural. A Petrorecôncavo é uma empresa brasileira de óleo e gás com atuação na revitalização e aumento no fator de recuperação de campos maduros onshore.
A empresa adquiriu a participação da Petrobras no Polo Riacho da Forquilha em 2019. Em 2020, adquiriu novo bloco exploratório na Bacia Potiguar, e assinou contrato de compra e venda referente à participação da Petrobras no Polo Remanso.
Troca de comando
Em teleconferência realizada na manhã desta quinta-feira (25), o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, comentou os últimos resultados da estatal. Ele se prepara para deixar a companhia em 20 de março com a decisão do presidente Jair Bolsonaro de indicar o general Joaquim Silva e Luna para o comando da companhia, anunciada na sexta-feira (19).
Na transmissão, ele disse que vai trabalhar normalmente até o último dia que ficará no cargo, inclusive no que diz respeito a paridade nos preços de importação. O executivo passou a ser criticado por Bolsonaro por promover sucessivos aumentos no preço dos combustíveis para evitar uma defasagem com a cotação praticada no mercado internacional. As informações são do G1.