Conforme o deputado estadual Alan Sanches (DEM), o que antes era uma especulação está vindo à tona pela CPI da Pandemia como um grande golpe no que se refere à compra dos 300 respiradores pelo Consórcio Nordeste, sob a responsabilidade, na ocasião, do governo Rui Costa (PT). E a população, segundo ele, precisa de uma explicação do gestor petista que já chegou, inclusive, a depor.
“Afinal, os detalhes das investigações sigilosas que circulam de que uma compra no valor de R$48 milhões foi feita por uma empresa chamada Hempcare Pharma, que possuía apenas dois funcionários, cuja proprietária [Cristiana Prestes Taddeo] tinha como uma das funções confecção de peças femininas íntimas, já dava para se pressupor que existiam erros, mas a gestão fechou o olho e investiu a toque de caixa”, disparou.
Ele chamou atenção ainda que é preciso explicação de como se faz uma negociação de quase R$ 50 milhões via WhatsApp e de forma adiantada. ”O resultado não poderia ser outro senão um golpe como esse”.
“E também não cola a justificativa de que o governador não controla as licitações e pedidos de compras, pois quando se trata de um absurdo desse é imperativo que o ele, enquanto gestor, assuma a responsabilidade, pois estamos falando de milhões”, reforçou, lembrando que o próprio Consórcio o retirou da presidência e o então secretário Bruno Dauster que autorizou a compra foi demitido. “Então, a culpa agora é de ninguém”, arrematou. As informações são de assessoria.