O candidato a governador da Bahia João Roma (PL), em entrevista à Rádio Band News FM, na tarde desta quarta-feira (24), minimizou o fato de não ter figurado entre os oito ministros e ex-ministros citados por pelo presidente Jair Bolsonaro como os de “padrão” de excelência de sua gestão durante entrevista ao Jornal Nacional, na segunda-feira (22).
“O presidente também não citou Rogério Marinho, Ciro Nogueira, Damares [Alves], que todos sabem que é muito próximo ao presidente. Dentro de uma entrevista daquela, o candidato tem que fazer rapidamente seu enfrentamento e passar as suas propostas. Mas basta ver o nosso primeiro programa de televisão, que vai para ar, na internet, em tempo antecipado, e lá você vê a declaração do presidente que já considera Roma um herói”, respondeu o candidato do PL ao ser questionado.
Em outro trecho da entrevista, o ex-ministro da Cidadania criticou a ação movida pelo ministro Alexandre de Moraes (STF) contra empresários que, em conversas em grupo de WhatsApp, diziam preferir um golpe a um novo governo do PT. “Não são atos antidemocráticos [as declarações no grupo privado]. Absurdo é um ministro do Supremo fazer um ativismo judicial e mandar a Polícia Federal, sem citar o Ministério Público Federal, para ir na casa de empresários por causa do direito de expressão [deles]”, declarou Roma.
Sobre as críticas de Bolsonaro às urnas eletrônicas, o candidato bolsonarista respondeu que “quando Lula e Ciro [Gomes] foram falar que as urnas eletrônicas tinham fragilidades, isso não não foi chamado de ato anti-democrático”. Após realizar a comparação, Roma disse que “Bolsonaro tem agido em defesa da população brasileira e junto com a nossa Constituição”. Com informações do Política Livre.