Em maio, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Bahia gerou 9.428 postos com carteira assinada, decorrente da diferença entre 76.189 admissões e 66.761 desligamentos. Trata-se do quinto mês seguido com saldo positivo. O saldo de maio, entretanto, revelou-se inferior ao de abril (+11.569 postos) e ao do mesmo mês do ano passado (+17.225 postos).
Com este resultado, o estado passou a contar com 1.944.173 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,49% sobre o quantitativo do mês anterior. A capital do estado, Salvador, registrou um saldo de 716 postos de trabalho celetista, equivalente a um aumento de 0,12% sobre o montante de empregos existentes em abril.
De responsabilidade do Ministério do Trabalho e Emprego, os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).
No mês, o Brasil computou um saldo de 155.270 vagas, enquanto o Nordeste registrou 14.683 novos postos – representando variações relativas de 0,36% e 0,21% comparativamente ao estoque do mês anterior, respectivamente. Dentre as unidades federativas do país, 23 apontaram crescimento do emprego celetista em maio deste ano.
Em termos absolutos, com 9.428 novos vínculos formais, a Bahia ocupou a primeira posição na geração de postos entre os estados nordestinos no mês. Dentre os entes federativos, ficou na quinta colocação. Em termos relativos, com variação percentual de 0,49%, situou-se na terceira posição no Nordeste e na décima no país.
Na Região Nordeste, no que concerne à geração de postos, a Bahia (+9.428 postos) foi seguida pelos estados de Ceará (+3.435 vínculos), Paraíba (+2.868 postos), Piauí (+2.668 empregos celetistas), Maranhão (+2.422 vagas), Rio Grande do Norte (+1.758 postos) e Pernambuco (+464 vagas). Alagoas (-8.188 vagas) e Sergipe (-172 vínculos), em contrapartida, encerraram postos celetistas.
Do ponto de vista da variação relativa mensal do estoque, o estado do Piauí (+0,83%), destaque da região nordestina, foi acompanhado pela Paraíba (+0,65%), Bahia (+0,49%), Maranhão (+0,41%), Rio Grande do Norte (+0,38%), Ceará (+0,27%) e Pernambuco (+0,03%). Por outro lado, Alagoas (-2,10%) e Sergipe (-0,06%) apresentaram variações negativas.
No agregado dos cinco primeiros meses de 2023, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 42.624 novas vagas – aumento de 2,24% em relação ao total de vínculos celetistas do começo do ano. O município de Salvador, por sua vez, registrou 7.650 novos postos no período (variação de 1,26%).
O crescimento do emprego celetista também foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado do ano, com 865.360 e 64.943 novas vagas, respectivamente – significando, nessa ordem, variações relativas de 2,04% e 0,93% em relação ao quantitativo de empregos celetistas no início do ano.
Ainda em termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana continuou à frente das demais do Nordeste, com Ceará (+14.127 postos) e Maranhão (+9.642 vínculos) na segunda e terceira posições, respectivamente. Entre as unidades da Federação, a Bahia se posicionou na oitava colocação.
Os estados de Alagoas (-11.785 postos), Paraíba (-2.880 vagas) e Pernambuco (-372 postos) se revelaram os únicos com saldo negativo no país no referido período. Em termos proporcionais, a Bahia, com alta de 2,24% no ano, ficou na segunda posição dentro da região nordestina, atrás apenas de Piauí (+2,68%). No país como um todo, o desempenho relativo baiano posicionou o estado na 11ª colocação.
Na Bahia, em maio, quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldo positivo de postos de trabalho celetista. O segmento de Serviços (+5.973 vagas) foi o que mais gerou postos dentre os setores. Em seguida, Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+1.948 postos), Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+1.217 vínculos) e Indústria geral (+1.001 vagas) também foram responsáveis pela geração. Construção (-710 empregos), portanto, foi o único grupamento com perda de postos no mencionado mês. As informações são de assessoria.