As trabalhadoras de copas e cozinhas das escolas estaduais estão ansiosas para saber qual empresa vai assumir a prestação de serviço dessas funções após saída da empresa Creta do contrato. Nesta terça-feira (7), o SindilimpBA recebeu um grupo de trabalhadoras pedindo solução. Essa não é a primeira vez que o grupo procura o sindicato para tratar do assunto. A coordenação-geral do SindilimpBA, comandada por Ana Angélica Rabello, diz que também aguarda respostas da Secretaria Estadual de Educação (SEC), que não responde aos chamados e e-mails.
“O caso é que não houve licitação e o sindicato tem tentado acompanhar a situação. Primeiro a gente quer saber se os valores são viáveis para a execução do contrato. São as trabalhadoras de copas e de cozinhas das escolas do Estado, elas estão temerosas em perderem suas funções. Antes quem prestava serviço era a antiga Creta. A gente já enviou e-mail para a SEC para pedir informações se vai entrar ou não outra empresa para prestar o serviço. As trabalhadoras esperam essa confirmação. Até os advogados estão em busca dessas informações”, aponta Ana Angélica Rabello.
A sindicalista ainda destaca a falta de estabilidade no trabalho como um dos grandes problemas de depressão e casos graves de transtornos entre as pessoas. “A gente precisa humanizar esse processo. Essas trabalhadoras merecem respeito. Estão em seus postos há anos. Isso não pode ser tratado com descaso ou de forma vagarosa. Peço a intervenção do governador Jerônimo para este caso em especial. Acredito que ele não saiba deste problema no estado”, completa Ana. As informações são de assessoria.