O presidente da União Geral dos Trabalhadores da Bahia (UGT-BA), Marcelo Carvalho, declarou nesta segunda-feira (27) que o movimento sindical não está contra o governo Lula depois do veto do presidente ao projeto de desoneração da folha de pagamento (PL 334/2023). Segundo o dirigente sindical, a preocupação sempre foi “defender o emprego de milhares de brasileiras e brasileiros e esta é mais uma fake news que busca destruir a unidade das centrais sindicais”.
Ainda de acordo com Marcelo Carvalho, o veto ao projeto de desoneração da folha salarial – que prorroga até 2027 o incentivo fiscal destinado a 17 setores da economia, dentre eles comunicação, construção e obras de infraestrutura e confecção e vestuário – coloca em risco milhares de empregos. Mas ele também pondera que o governo esbarra na Lei de Responsabilidade Fiscal e na Lei de Diretrizes Orçamentárias para aprovar tal medida. O descontentamento de parte do movimento sindical com o veto do governo veio a público na última sexta-feira (24), através de uma carta assinada pelo dirigente da UGT nacional, Ricardo Patah.
“Podemos ter divergências em relação a certos assuntos, mas reiteramos que as centrais sindicais não terão a sua unidade quebrada. Seguiremos juntos, para fortalecer ainda mais a luta dos trabalhadores e revogar pontos da reforma trabalhista. Não defendemos a volta do imposto sindical, essa é mais uma fake news. Queremos, sim, o fortalecimento das negociações coletivas e acordos de trabalho. Nós construímos a unidade das centrais sindicais em defesa da democracia. Defendemos o atual governo porque lutamos por ele, assim como defendemos o trabalhador”, disse Carvalho. As informações são de assessoria.