A Associação Atlética da Bahia (AAB) venceu o processo jurídico envolvendo as graves acusações feitas pelo sócio do estacionamento G4Park, Gabriel Henrique Valieri. O mesmo fez alegações que foram rejeitadas pela justiça. Gabriel teria se aliado a grupos políticos oposicionistas para tentar prejudicar a integridade da atual gestão no clube. Gabriel Valieri acusou dirigentes da AAB, ‘macetando’, e a justiça foi feita. O Tribunal de Justiça proferiu o despejo. “Será que vão aproveitar a Mudança do Garcia. Feliz Carnaval! Os acusados estão macetando no Carnaval com o Bloco Coruja”, ironizam sócios do clube. A decisão saiu na semana passada, dia 30 de janeiro 2024.
Em novembro de 2023, Gabriel Valieri, então administrador do estacionamento G4Park, situado na Associação Atlética da Bahia, fez várias denúncias para acusar o presidente do conselho Reuvan Sodré, e outros dirigentes do clube, divulgando vídeo feito pelo mesmo, em que afirma ter sido ameaçado. Testemunhas afirmaram que Gabriel foi quem entrou no clube e invadiu a sala do presidente do conselho, gritando e ameaçando para filmar uma reação, denunciando ainda que o presidente tinha contrato de gaveta, apresentando uma cópia editada em que exclui a cláusula de que a AAB não estava incluída na dita sociedade, e, por último, alega que havia desvio do aluguel do estacionamento para o presidente do conselho.
Valieri fez isso mesmo sabendo que as contas das últimas gestões estão auditadas, aprovadas e publicizadas na própria comissão fiscal e no pleno do Conselho Deliberativo do clube. “A verdade demorou, mas apareceu. Apesar de todas essas alegações feitas pelo Gabriel, e postas em processo que ele sofria de despejo por maus serviços prestados na área de estacionamento do clube, postos por sua advogada de defesa, sua própria mãe, o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, por unanimidade da Segunda Vara Civil, no último dia 30 de janeiro, confirmou o despejo de Gabriel da área de estacionamento da AAB”.
Existe ainda no Tribunal de Justiça outro processo contra a G4Park, relativo à segunda sede da empresa, localizada em terreno de propriedade da academia Villa Forma, que também pede o despejo da empresa, solicitando, assim, que a G4park, de Gabriel, saia do terreno em que funciona. Em relação à sede do Rio Vermelho, a decisão da justiça foi favorável ao despejo em uma liminar em primeira instância.
O Bloco Coruja que aguarde os acusados, agora referendados pela justiça, inocentes dos macetes tentados pelo acusador Gabriel Valieri. A reportagem teve acesso a uma das cláusulas do contrato da G4Park, em que fica evidente que qualquer alteração contratual não tem eficácia na unidade do estacionamento sediado na AAB, localizado na Barra, valendo apenas para expansões da unidade em outras localidades, ou seja, não há sócios nesta unidade da AAB.
O presidente do Conselho Deliberativo da AAB foi procurado insistentemente e declarou que não falará com os meios de comunicação, dizendo apenas que a AAB foi muito prejudicada com todas as denúncias infundadas feitas contra a administração do clube. As alegações foram discutidas em juízo, em primeira e segunda instância , e o processo movido pelo clube para despejo da GPark4, foi ganho na primeira e segunda instâncias. Na segunda, a Câmara do Tribunal de Justiça, votou por unanimidade, e confirmou a saída da empresa de Valieri.